Em novembro de 2025, durante a COP30, o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Belém, e a região das Matas de Rondônia mostrará ao mundo seu modelo de cafeicultura sustentável e regenerativa em plena Amazônia.
A Semana Internacional do Café (SIC 2025) apresentará, em 6 de novembro, das 17h30 às 20h, no Grande Auditório Robério Oliveira Silva, Expominas, a experiência da cafeicultura amazônica, incluindo dados de balanço de carbono, indicadores de sustentabilidade, desenvolvimento socioeconômico e minidocumentário com histórias de produtores beneficiados pelo aprimoramento da atividade. O público-alvo inclui produtores, torrefadores, baristas, agentes públicos, técnicos e consumidores, com expectativa de 750 participantes.
A cafeicultura das Matas de Rondônia detém a primeira Indicação Geográfica de cafés robusta do mundo e passou de produção quase extrativista, de 10 sacas por hectare, para média de 68,5 sacas por hectare, com grãos agora considerados especiais, incluindo o melhor robusta do mundo, nota 100, produzido pelo cacique Rafael Suruí e sua família.
Durante a SIC e a COP30, será possível participar de degustações de microlotes de Robustas Amazônicos, chás, biscoitos e méis de abelhas nativas. Também serão lançados o livro “Café canéfora: ciência, sabor e identidade” e o mini documentário “Robusta Amazônico: café, orgulho e identidade”, que destacam a evolução da cafeicultura amazônica, o impacto ambiental positivo e o valor cultural e econômico do setor.
A AgriZone, criada pela Embrapa e parceiros, funcionará como vitrine de sistemas agroflorestais com cafés amazônicos, tecnologias agrícolas, palestras e degustações, destacando resiliência climática, agregação de valor e sequestro de carbono, comprovando que os cafezais das Matas de Rondônia removem quase 4 toneladas de CO₂ por hectare por ano.
O evento tem o apoio da ABIC, Caferon, Sicoob, Sedec e 3Corações, reforçando o papel da Amazônia como modelo de sustentabilidade, inovação e excelência na produção de café.