O governo federal lançou o programa Mercado do Povo, que prevê a instalação de 136 mercados municipais modulares em diversas regiões do país. A iniciativa, apresentada nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), tem como meta estimular a economia local, gerar empregos e fortalecer a agricultura familiar em cidades com baixo desenvolvimento socioeconômico e déficit de infraestrutura.
Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o programa busca oferecer condições mais justas e estruturadas para os pequenos produtores rurais.
“Um ambiente limpo, seguro e saudável de negócios, onde a agricultura familiar pode vender o que produz e abastecer as comunidades brasileiras”, destacou o ministro.
Além de impulsionar a comercialização de produtos alimentícios, o Mercado do Povo pretende garantir segurança alimentar, valorizar a cultura regional e ampliar o acesso da população a alimentos frescos e de qualidade.
Estrutura modular e investimento
Os mercados do programa Mercado do Povo terão estrutura pré-fabricada, com lojas, lanchonetes, escritórios, sanitários e áreas de circulação.
O investimento do governo federal será proporcional ao tamanho do município:
- R$ 5,2 milhões para cidades com até 20 mil habitantes;
- Até R$ 20,5 milhões para municípios com mais de 100 mil habitantes.
De acordo com o MIDR, o modelo modular permite instalação mais rápida e redução de custos operacionais, garantindo também padrões de higiene e sustentabilidade compatíveis com as exigências sanitárias atuais.
Adesão dos municípios
Os municípios interessados poderão aderir ao programa por meio da Ata de Registro de Preços (ARP), integrada ao Sistema de Registro de Preços (SRP) do Portal de Compras do Governo Federal.
Antes da adesão, as prefeituras deverão enviar um ofício à Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos (Aespar), informando o modelo de mercado escolhido de acordo com o porte populacional da cidade.
A iniciativa é mais um passo na estratégia do governo federal de interiorizar políticas públicas de desenvolvimento regional e fortalecer circuitos locais de produção e consumo.









































