O mito do menino boto no rio Mamu revela a fusão entre a vivência ribeirinha brasiviana e a força mítica da Amazônia, onde realidade e imaginação se entrelaçam em uma narrativa de encantamento.
A floresta do rio Mamu, na fronteira Brasil–Bolívia, revela um universo mítico em que a espiritualidade ribeirinha se entrelaça com a grandeza cosmogônica da natureza.
Solidão e lugar se entrelaçam: o silêncio funda pertenças, enraíza identidades e, no tempo lugar de Lívia de Oliveira, transforma o espaço em experiência vivida.
Se os orçamentos públicos não forem delituosamente canalizados e espoliados pela degeneração moral do poder hegemônico privado e estatal, talvez a derrocada humana não caia em descalabro
A sua virtuosidade inenarrável com seus encantos e encantarias, renasce fenomenologicamente na essência da alma que nos inspira a escrever com o prazer inefável dos sentidos.
A casa (Xumitxa) Kaxarari precisa continuar preservada com toda a sua magnitude e exuberância, adormecida sob a proteção divinal do poderoso Deus Tsurá.
Para o filósofo alemão Martin Heidegger “na hermenêutica configura-se ao ser aí como uma possibilidade de vir a compreender e de ser essa compreensão”.
Nessa peculiar relação com o mundo há um encantador prazer dos sentidos, uma fé e exaltação das divindades mitológicas que preenche de forma sobrenatural a alma das coletividades do lugar.
Dardel nos alerta que a paisagem não é, em sua essência, feita para se olhar, mas a inserção do homem no mundo, lugar de um combate pela vida é a manifestação do seu ser.