Um motoboy passou por momentos de pânico na noite de sábado (15), ao realizar entrega em um condomínio localizado na Rua Benedito de Souza Brito, bairro Industrial, em Porto Velho. O trabalhador ficou preso cerca de 1h.
De acordo com as informações, o trabalhador se dirigiu até o condomínio para despachar o produto alimentício, mas ao chegar na portaria do prédio foi avisado que o morador teria franqueado a sua entrada, e que era para ele se deslocar até o elevador de uma das torres do condomínio e despachar o produto no apartamento.
Embora haja em vigor a Lei nº 14.297, de 5 de janeiro de 2022, onde no Art. 5º frisa cuidados necessários para se prevenir o contágio e disseminação da covid-19, e tão logo no Art. 7º que as empresas de aplicativo de entrega e a empresa fornecedora do produto ou do serviço deverão adotar prioritariamente forma de pagamento por meio da internet, muitos clientes desrespeitam e exploram os motoboys, fazendo com que eles entregue os pedidos no interior dos apartamentos e residências (condomínios).
E foi justamente isso que paralelamente ocorreu. O motoboy ao realizar a entrega para o cliente adentrou o elevador, e neste momento o elevador apresentou pane, não respondendo a nenhum comando de alerta.
O trabalhador após muita tentativa (tendo em vista que no interior de elevadores a recepção do celular é péssima) conseguiu enviar uma mensagem para os colegas em um grupo de trabalho que entraram em contato com a cliente e também com a recepção do condomínio.
O motoboy afirmou que ficou cerca de 1h trancado dentro do elevador e já estava em pânico, até que um técnico compareceu ao local. Também afirmou que não foi amparado pelo síndico do condomínio ou responsável. Na mesma noite, o jornal tentou contato com a recepção do condomínio, mas até o momento da publicação desta coluna, não houve manifestação. O espaço fica em aberto caso queira se manifestar.
