O peso da mata – por Marquelino Santana
Nessa terra singular e plural, o ente seringueiro aloja em seu ser uma diversidade cultural harmoniosa e deslumbrante que o faz impoluto e suntuoso na cotidianidade do seu espaço vivido.
As veias abertas da mãe da seringueira – por Marquelino Santana
O seringueiro em sua ampla visão mitológica e cosmogônica, imbrica-se tão fortemente à natureza exuberante, que esse mundo do qual ele vive e sente, transforma-se numa natural intimidade oferecida ao ser de sua existência.
A sombra dos velórios florestais – por Marquelino Santana
Nesse esplendor divino e colossal, as populações originárias e tradicionais da Amazônia Sul – Ocidental brasileira, cuidava de forma briosa e impoluta desse suntuoso berço florestal, mas a mácula da sociedade envolvente reacionária culminou odiosamente na fúnebre derrocada da volúpia da vida.
A fumaça do buião – por Marquelino Santana
É defumando o látex e banhando a borracha com seus movimentos giratórios até atingir o efeito da coagulação, que surge a tão sonhada “péla”: a borracha natural em formato de bola.
Porongas da consciência – por Marquelino Santana
Nesse cadafalso da consciência, o homem sobrevive imbricado num estágio inescrupuloso de belicosidade, ao tempo em que anuncia e deflagra um verdadeiro estado de guerra a natureza exuberante.
Amazônia das línguas entrelaçadas – parte III – por Marquelino Santana
Camicuã corre para salvar a vida da sua mãe, mas infelizmente ele não conseguiu manter a sua família no lugar original, e dessa forma eles tiveram que buscar sobrevivência na cidade grande.
A fera depois de morta por Marquelino Santana
A batida da palmatória se revoltou contra o seu criador e veio exatamente de encontro aos que labutam no dia a dia na árdua tarefa de educar a nação.
No caminho da escola por Marquelino Santana
O nosso amor pela educação é verdadeiro e genuíno, e jamais seremos adeptos do escárnio social e de comportamentos esdrúxulos que causam o esfacelamento e o espólio estapafúrdio da alma.
A poética brasiviana Parte II – Por Marquelino Santana
Ambos estão atrelados às experiências do vivido e entranhados à natureza inebriante do rio Mamu.
A poética brasiviana Parte I – Por Marquelino Santana
Diante do exposto podemos dizer que os saberes e fazeres do homem ribeirinho estão intimamente ligados aos poderes mitológicos que ele criou no exercício de seus devaneios.
A pesquisa participante de vivência parte II Por Marquelino Santana
Os mesmos autores esclarecem que as questões e os desafios surgidos ao longo de ações sociais definem a necessidade e o estilo de procedimentos de pesquisa participante.
A pesquisa participante de vivência Por Marquelino Santana
O mesmo autor ainda ressalta que a pesquisa participante coloca o dedo nesta ferida.
Lágrimas de giz por Marquelino Santana
A unidade de ensino foi erguida através de mutirão e liderada pela presidente da associação de castanheiros, a senhora Jesusa.
Porto Velho de cada dia por Marquelino Santana
O parto mítico da criação no repouso da sua cosmogonialidade é celebrado pelas encantarias florestais que em ritualidades sagradas, anunciam o dadivoso nascimento do porto.
A marca da resistência por Marquelino Santana
O conúbio afrontoso deflagrado historicamente contra os povos originários, continua ceifando vidas, espoliando valores milenares e ludibriando de forma tenebrosa, o espaço vivido de representações simbólicas ancestrais.
A ontologia do lugar ribeirinho por Marquelino Santana
No seringal ele construiu no espaço e tempo a sua peculiar e tradicional identidade cultural seringueira.
A poética do batelão brasiviano por Marquelino Santana
Importante ressaltar que o batelão durante os mencionados surtos de borracha foi grandemente utilizado como regatão.
Peculiaridades da cozinha brasiviana por Marquelino Santana
É na casa onde brotam os mais estetizantes devaneios, e onde o homem adormece na sua original imaterialidade da alma.
A cruz do calvário por Marquelino Santana
Podemos dizer ainda que falta beneficência social nas relações democráticas com os povos indígenas.
O bem viver e as paisagens da fronteira brasiviana por Marquelino Santana
Essa deslumbrante fascinação entre homem e floresta de um mundo ornado de brandura nos coloca diante de um esplendor e florescente sentido da vida divinal.
