A abnegação da consciência ambiental resulta em ações avessas à preservação serena do convívio com a terra mãe. A absurdez humana e sua altivez repugnante é uma beotice bestificada que culmina na degradação ambiental avassaladora e no acúmulo privilegiado de riquezas insaciáveis.
Efeito estufa, chuvas ácidas e buraco na camada de ozônio são exemplos de traumas ecológicos que acarreta em seus efeitos globais à execração delinquente do ecossistema. São atos burlescos da ação humana que fere profundamente o curso dos rios, alterando de forma capciosa o ciclo hidrológico da terra e condenando de maneira esdrúxula a bacia amazônica ao colapso.
O fenômeno cíclico entrou em conturbação, o lençol freático entrou em derrocada, enquanto o horripilante processo de desertificação avança desenfreado, provocando a lateralização e extinção das florestas tropicais, e asfixiando a virtuosidade e volúpia das águas estetizantes da vida.
Na fronteira Brasil – Bolívia o cenário é desolador, o batelão parou de navegar, as águas do Abunã e Mamu estão se despedindo, os ribeirinhos estão acuados, e o regatão parou de abastecer as coletividades com as suas tradicionais mercadorias por falta das vivificantes rotas fluviais.
A floresta está perdendo a sua harmonia, a natureza briosa e colossal estagnou-se diante da própria agonia, os igarapés estão esturricados, os lagos transformaram-se em crateras aterrorizantes, enquanto os rios acabaram de anunciar o malogro de suas águas e o advento das dunas brasivianas.