O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, negou nesta sexta-feira, 19 de dezembro, qualquer envolvimento em desvios de verbas de gabinete. O parlamentar afirmou que os R$ 400 mil em espécie apreendidos em sua residência têm origem lícita e são provenientes da venda de uma propriedade.
Durante entrevista coletiva em Brasília, Sóstenes declarou que não se lembra da data da venda do imóvel nem há quanto tempo guardava o valor em casa. O deputado justificou que a falta de depósito bancário ocorreu devido à rotina intensa de trabalho e alegou que a investigação tem motivação política contra a oposição.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Galho Fraco para apurar suspeitas de lavagem de dinheiro e desvios na cota parlamentar destinada ao aluguel de veículos. Segundo as investigações, foram identificadas movimentações suspeitas que somam R$ 28,6 milhões em contas de pessoas ligadas ao deputado, incluindo familiares e assessores.
As diligências foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que também determinou a quebra do sigilo da decisão. A PF aponta que a locadora contratada pelo gabinete não funciona no endereço registrado nos contratos, enquanto o parlamentar sustenta que os veículos são efetivamente utilizados em seu mandato.










































