A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI do Crime Organizado) do Senado Federal, instalada em 4 de novembro, realiza suas primeiras oitivas nesta semana. O objetivo é investigar a atuação de facções e milícias no Brasil para produzir um diagnóstico completo.
Nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, a comissão ouve o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, e o diretor de inteligência da corporação, Leandro Almada, a partir das 9 horas.
Na quarta-feira (19), a CPI ouvirá o diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Antônio Glautter de Azevedo Morais. Também está previsto o depoimento do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC) desde os anos 2000.
O relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), explicou que a Comissão busca identificar as soluções que funcionam no combate ao crime organizado. O diagnóstico visa subsidiar a adoção de políticas de segurança pública mais eficientes.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES), presidente da Comissão, afirmou que irá trabalhar para evitar que a CPI se torne um palco político-eleitoral. Ele defende que o colegiado tenha resultados positivos em defesa da segurança pública.
As primeiras reuniões da CPI ocorrem no momento em que a Câmara dos Deputados tenta votar o substitutivo do projeto de lei (PL) Antifacção. O texto enfrenta resistências no governo e na oposição.










































