O Ministério de Portos e Aeroportos lançou, nesta segunda-feira (22), a campanha Assédio Não Decola, Feminicídio Também Não. A ação utiliza vídeos, painéis e mensagens informativas espalhadas por todos os aeroportos do país para divulgar canais de denúncia, como o Disque 100 e o Disque 180.
A iniciativa busca facilitar a identificação de situações de risco e o acolhimento de vítimas de violência doméstica e assédio. Segundo o ministro Silvio Costa Filho, o material educativo estará presente em aviões e será utilizado como ferramenta de orientação para profissionais do setor aéreo e passageiros.
A mobilização responde aos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que apontou 2024 como o ano com maior número de feminicídios em uma década. Foram registradas 1.492 mortes de mulheres, cometidas em sua maioria por companheiros ou ex-companheiros das vítimas.
Fiscalização e apoio institucional
A campanha conta com o apoio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Associação Brasileira das Concessionárias de Aeroportos (ABR). O monitoramento nos terminais será reforçado pelo uso de câmeras e pela atuação direta da Polícia Federal para coibir atos de violência e garantir a proteção feminina.
De acordo com a coordenação do programa Mulheres na Aviação, da Anac, o projeto visa transformar o setor aéreo em um espaço de respeito e dignidade. A integração entre órgãos públicos e concessionárias busca fortalecer a rede de apoio e salvar vidas por meio da informação e vigilância constante.











































