O mercado financeiro brasileiro viveu mais um dia de euforia nesta terça-feira (11). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,273, com forte recuo de 0,64% (-R$ 0,034). A cotação atingiu o menor valor desde 6 de junho de 2024, quando era R$ 5,24.
O dólar acumula queda de 1,99% em novembro e de 14,68% no ano de 2025. O euro comercial também acompanhou a tendência de baixa, caindo 0,44% e fechando em R$ 6,108, o patamar mais baixo desde fevereiro de 2025.
No mercado de ações, o otimismo foi ainda mais acentuado. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 158.749 pontos, com alta de 1,6%. Este foi o 12º recorde consecutivo do indicador, que acumulou a 15ª alta seguida. Essa sequência diária de valorização é a maior registrada desde o período entre dezembro de 1993 e janeiro de 1994.
Fatores Internos e Externos Impulsionam o Mercado
O desempenho positivo foi influenciado por fatores internos e externos.
No cenário internacional, o dólar perdeu força em todo o planeta com o avanço das votações para evitar o shutdown (paralisação do governo) nos Estados Unidos.
No Brasil, a divulgação da inflação oficial em outubro, que ficou em apenas 0,09%, foi recebida com otimismo pelos investidores. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado abaixo do esperado para o mês aumentou as expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa antecipar a queda da Taxa Selic (juros básicos da economia) para o início do próximo ano.
Juros mais baixos no futuro tendem a estimular a migração de investimentos da renda fixa para o mercado de ações. A ata da reunião do Copom da semana passada, divulgada nesta terça, demonstrou confiança na convergência da inflação para a meta, mantendo a Selic em 15% ao ano por um período prolongado, mesmo após a aprovação da reforma do Imposto de Renda.









































