O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a acareação entre investigados no caso Banco Master, mesmo após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender o ato. A audiência, realizada por videoconferência, está prevista para a próxima terça-feira (30).
A oitiva reunirá Daniel Vorcaro, sócio do Banco Master; Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB); e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central. Eles serão confrontados sobre possíveis inconsistências nos depoimentos relacionados às investigações.
O caso apura suspeitas de fraudes financeiras que, segundo estimativas, movimentaram até R$ 17 bilhões por meio da emissão de títulos de crédito falsos. Desde 2024, os investigados são acompanhados pela Polícia Federal no âmbito da Operação Compliance Zero, deflagrada em novembro de 2025.
Na ocasião, Vorcaro foi preso no Aeroporto de Guarulhos (SP), um dia após o anúncio da compra do Banco Master pela Fictor Holding Financeira, divulgado logo após o Master entrar em liquidação extrajudicial. Outros sócios —
Augusto Ferreira Lima, Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva — também foram detidos e posteriormente liberados mediante medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica e proibição de atuação no setor financeiro.
O processo, que agora tramita sob sigilo no STF, passou à Corte após Toffoli acatar um pedido da defesa de Vorcaro, justificando a transferência pela menção a um deputado federal, o que configura foro privilegiado e altera a jurisdição do caso.











































