A disputa judicial entre a comediante Juliana Oliveira e o apresentador Otávio Mesquita ganhou um novo desdobramento. Em 8 de agosto, a defesa de Juliana pediu uma indenização de R$ 150 mil por danos morais, em uma “reconvenção” à ação movida por Mesquita. O caso está ligado a um inquérito policial que investiga a acusação de estupro contra Mesquita, que teria ocorrido durante a gravação do programa “The Noite” em 2016, no SBT.
Juliana Oliveira acusa Otávio Mesquita de ter passado as mãos em suas partes íntimas sem consentimento. O advogado da comediante, Hedio Silva Junior, afirma que a ação de Mesquita é “descabida” e que a defesa está confiante de que haverá uma denúncia formal. Juliana relatou que, após o episódio, a produção do programa chegou a trancá-la no banheiro para evitar seu encontro com o apresentador. Segundo a comediante, ela foi demitida do SBT em fevereiro, após 11 anos, depois de formalizar a denúncia. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o 7° Distrito Policial de Osasco está investigando o caso.
A defesa de Otávio Mesquita reitera a inocência do apresentador, afirmando que o episódio foi uma “brincadeira” e que a acusação de Juliana é “caluniosa”. Mesquita declarou que a cena foi combinada informalmente e que, em quase dez anos, não houve reclamação sobre o ocorrido. Ele afirmou que a acusação é “absurda” e que tomará as medidas necessárias para defender sua honra. A defesa de Mesquita diz que buscará indenização por danos morais, a ser revertida para caridade. O SBT, em nota, disse ter tomado todas as providências necessárias por meio de seu departamento de governança.