O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (09) que os reféns detidos pelo Hamas em Gaza devem ser libertados na segunda ou terça-feira da próxima semana. Trump expressou o desejo de participar de uma cerimônia de assinatura do acordo no Egito, onde o plano deve ser formalizado.
O acordo foi alcançado na última quarta-feira e prevê a libertação dos reféns como a primeira fase de um plano mais amplo para Gaza. Trump manifestou a crença de que a iniciativa levará a uma “paz duradoura” na região.
O chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil Al-Hayya, declarou também nesta quinta-feira que o grupo recebeu garantias dos Estados Unidos, de mediadores árabes e da Turquia de que a guerra em Gaza chegou permanentemente ao fim.
O acordo assinado entre Israel e o grupo militante palestino Hamas é o resultado da primeira fase da iniciativa de Trump para encerrar o conflito de dois anos.
O entendimento prevê o fim dos combates, a retirada parcial de Israel de Gaza e a libertação de todos os 48 reféns restantes capturados pelo Hamas no ataque que precipitou a guerra.
Reféns em Gaza: A expectativa é que o Hamas liberte 20 reféns vivos em até 72 horas após o início do cessar-fogo.
Prisioneiros Palestinos: Em troca, Israel deve libertar todas as mulheres e crianças palestinas presas. Adicionalmente, Israel deve libertar 250 palestinos que cumprem longas penas, além de 1.700 presos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, conforme informado por Khalil Al-Hayya.
Hayya, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato por Israel no Catar há um mês, destacou que o acordo também prevê a abertura de uma passagem importante com o Egito.