As vendas de títulos do Tesouro Direto somaram R$ 6,193 bilhões em novembro de 2025, enquanto os resgates totalizaram R$ 3,367 bilhões, incluindo R$ 3,058 bilhões em recompras antecipadas e R$ 308,8 milhões referentes a vencimentos mensais. Com isso, as emissões líquidas alcançaram R$ 2,826 bilhões, conforme divulgado nesta sexta-feira (26) pelo Tesouro Nacional.
Entre os títulos mais procurados pelos investidores, destacaram-se os vinculados à Selic, com 57,4% das vendas, seguidos pelos corrigidos pelo IPCA (31,9%) e os prefixados (10,7%). O interesse pelos papéis atrelados à Selic se mantém elevado devido à alta da taxa básica de juros, que passou de 10,5% ao ano em setembro do ano passado para 15% ao ano, instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.
O estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 205,4 bilhões no final de novembro, aumento de 2,2% em relação a outubro e de 36,2% em comparação a novembro de 2024. O número de investidores também cresceu: 204.152 novos participantes se cadastraram, totalizando 33.970.911 investidores, com 3.309.305 ativos, alta de 19,2% em 12 meses.
A participação de pequenos investidores se destacou: operações de até R$ 5 mil representaram 81,6% do total de 802.806 transações, sendo que vendas de até R$ 1 mil corresponderam a 59,3%. O valor médio por operação ficou em R$ 7.715,21. Quanto ao prazo dos títulos, papéis de até cinco anos representaram 42% das vendas, aqueles entre cinco e dez anos, 42,3%, e mais de dez anos, 15,7%.
O Tesouro Direto, criado em janeiro de 2002, permite que pessoas físicas adquiram títulos públicos diretamente pela internet, com custódia da B3 e pagamento de taxa semestral. A venda desses títulos é uma das formas do governo captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos, com retorno baseado em Selic, inflação, câmbio ou taxa prefixada, dependendo do tipo de papel.
O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página oficial Tesouro Nacional.











































