O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, durante a 6ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), conhecido como Conselhão, que o Brasil registrará a menor inflação de sua história considerando os quatro anos do atual governo. A reunião ocorreu em Brasília. A informação é de Pedro Peduzzi, da Agência Brasil.
“A inflação, que é uma preocupação legítima de todo cidadão, em quatro anos, vai ser a menor de toda a história. Será menor do que a do Império; da República; da República Velha; do Estado Novo; do Plano Real. Será a menor de todas”, disse Haddad.
O ministro destacou que o governo está conseguindo conciliar o “melhor de dois mundos”: um país com menor desemprego e menor inflação. O Brasil atingiu no último trimestre uma taxa de desemprego de 5,4%, o menor índice da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Queda da inflação de alimentos e investimentos
Haddad também informou que o país terá a menor inflação de alimentos da série histórica, o que beneficia o trabalhador de baixa renda. Ele atribuiu o resultado ao Plano Safra e ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O ministro citou o investimento recorde em infraestrutura, que em 2024 alcançou R$ 261 bilhões. Ele lamentou a falta de repercussão na mídia sobre os bons resultados econômicos, como o mercado acionário batendo recorde e a confiança do trabalhador e do empresário em alta. Haddad lembrou ainda que o dólar está com a menor cotação em muitos meses.
Transparência e metas fiscais
Sobre as metas fiscais, Haddad afirmou que o déficit fiscal do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será 70% menor do que o do governo anterior. Ele frisou que o governo está dando total transparência às contas públicas, o que garantiu ao Brasil ser hoje o segundo destino de investimento estrangeiro no mundo.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também presente no Conselhão, reforçou que a economia está crescendo de forma sustentável. Ela citou a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil como um passo rumo à justiça tributária. A ministra acrescentou que essa medida abre caminho para o fim da escala de trabalho 6 por 1.
O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin destacou a retomada e ampliação da produção em diversas montadoras, citando as políticas voltadas para o setor automobilístico.











































