O Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14), que abrange Rondônia e Acre, foi um dos agraciados com menção honrosa no 2º Prêmio CNJ de Equidade Racial. A cerimônia foi realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na segunda-feira, 17 de novembro, em Brasília (DF).
A honraria reconhece os tribunais que apresentaram os maiores avanços percentuais em ações de promoção da equidade racial no último ano. A solenidade integrou a programação da Semana da Consciência Negra, comemorada em 20 de novembro.
Salto de 53% no Desempenho
O TRT-14 elevou sua pontuação no Indicador de Desempenho de Equidade Racial (IPER) de 52% para 79%. Esse resultado representa um salto de 53% no desempenho e consolida o compromisso do Tribunal com ações estruturantes no combate ao racismo institucional.
O juiz do Trabalho Wadler Ferreira, coordenador do Comitê Gestor Regional, representou o Tribunal e recebeu a premiação.
“O crescimento de 53% no indicador reflete um esforço coletivo em implementar políticas que valorizem a diversidade, ampliem a representatividade e enfrentem, com responsabilidade, o racismo estrutural que ainda persiste em nossa sociedade“, destacou o magistrado.
O presidente do TRT-14, desembargador Ilson Alves Pequeno Júnior, ressaltou o significado do reconhecimento. “Este reconhecimento reforça nosso compromisso com a equidade, com a valorização da diversidade e com o enfrentamento das desigualdades raciais no âmbito do Poder Judiciário”, afirmou.
Destaques Nacionais
O Prêmio CNJ de Equidade Racial é dividido em duas categorias: Boas Práticas e Desempenho. A categoria Desempenho avalia os avanços estruturais e institucionais de cada tribunal com base no IPER.
Nesta edição, além do TRT-14, também receberam menção honrosa pelo crescimento percentual: o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), com 55% de crescimento, e o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), com 52%.
A entrega do prêmio contou com a presença de autoridades do Judiciário. O presidente do CNJ e do STF, ministro Edson Fachin, destacou que “a presença de pessoas negras na magistratura e nos quadros de servidores não é concessão, mas uma exigência para a legitimidade democrática do Judiciário“.










































