O rapaz executado a tiros na noite da última quinta-feira, 4 de dezembro, em Vilhena, foi identificado como Yuri G., de 18 anos. Embora a Polícia Civil não tenha divulgado o nome oficialmente, uma fonte próxima à vítima conversou com a reportagem, detalhando a rotina e o envolvimento do jovem com o crime.
Yuri era morador do Setor 29 e atuava na venda de drogas em Vilhena, inclusive realizando entregas de entorpecentes negociados via WhatsApp. O jovem não estudava, mas trabalhava na construção civil, atuando como servente de pedreiro.
Símbolos publicados em seu perfil em uma rede social revelavam o apoio de Yuri a uma das facções criminosas que operam na cidade. A vítima seria um apoiador ativo do grupo.
O assassinato de Yuri pode estar ligado a um acerto de contas dentro do próprio grupo criminoso. Um forte indício é o fato de que o rapaz chegou ao local do crime em Vilhena acompanhado de outros três indivíduos, todos em duas motocicletas.
Segundo a fonte entrevistada, que conhece o submundo do crime e preferiu não se identificar, a vítima demonstrava confiança em seus acompanhantes. “Ele certamente conhecia seus assassinos, pois se foi com os três até aquele lugar ermo e escuro, é porque confiava nos supostos parceiros e nem imaginava o que viria a acontecer”, analisou a fonte.
A principal linha de investigação é que Yuri foi executado pelos próprios companheiros de facção, em um crime relacionado diretamente ao tráfico de drogas.











































