Fabio Ferreira de Oliveira, de 44 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, 19 de novembro, enquanto trabalhava na limpeza de um poço em uma chácara. O incidente ocorreu na Rua Otaviano Neto, próximo ao antigo Laticínio Tradição, em Jaru. A suspeita inicial levantada pelas autoridades é que o poço continha acúmulo de algum tipo de gás tóxico ou nocivo.
Fabio e um colega haviam sido contratados para realizar a limpeza de dois poços na propriedade. O primeiro serviço foi concluído sem intercorrências na parte da manhã. No entanto, ao iniciar a limpeza do segundo poço, Fabio desceu amarrado por uma corda e, após um breve período, parou de responder aos chamados de seu companheiro de trabalho.
Ao perceber que Fabio estava inconsciente, o colega acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros. Os militares chegaram ao local e desceram ao poço utilizando máscaras de proteção, encontrando o trabalhador, contudo, já sem vida.
O corpo de Fabio Ferreira de Oliveira foi retirado do poço e encaminhado à Funerária Dom Bosco. A Perícia Técnico-Científica foi acionada e esteve no local para realizar a investigação e apurar as causas exatas do óbito, incluindo a verificação da possível presença de gases tóxicos no interior do poço.
A morte de Fabio Ferreira de Oliveira serve como um trágico alerta sobre os riscos de trabalhar em espaços confinados, como poços e cisternas. Nestes ambientes, pode haver acúmulo de gases perigosos (como metano ou dióxido de carbono) que são inodoros e podem causar asfixia ou intoxicação fatal rapidamente. O uso de equipamentos de proteção individual e monitoramento de gases é essencial para a segurança em tais serviços.










































