São Paulo (SP), 10 de outubro de 2025 — A Polícia Civil de São Paulo fechou, nesta sexta-feira (10), uma fábrica clandestina que produzia e vendia bebidas adulteradas com metanol para outros estabelecimentos comerciais. A ação foi realizada em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, e integra uma operação deflagrada nas primeiras horas da manhã.
De acordo com a corporação, as investigações começaram após a morte de um homem por intoxicação provocada pela ingestão de bebida adulterada. A vítima passou mal no dia 12 de setembro e morreu quatro dias depois, em 16 de setembro.
A partir do caso, os policiais localizaram o bar onde a bebida foi consumida e apreenderam nove garrafas, das quais oito apresentaram presença de metanol, substância altamente tóxica e proibida para consumo humano. O dono do bar confessou ter comprado os produtos de uma distribuidora clandestina, que foi interditada nesta sexta-feira.
Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso usava etanol de posto de combustível, que contém metanol, para adulterar as bebidas e revendê-las como se fossem originais.
A operação também cumpriu mandados em São Caetano do Sul e na capital paulista. Oito suspeitos foram levados à delegacia para prestar depoimento, e as investigações seguem para identificar outros envolvidos na rede de falsificação.