José Lisboa Júnior, de 40 anos, faleceu na manhã desta sexta-feira, 12 de setembro de 2025, no Hospital Regional de Vilhena. Ele tinha sido internado na terça-feira, 9 de setembro, após ser atingido no peito por um tiro de espingarda. O crime ocorreu em um restaurante na BR-174, a cerca de 60 km da área urbana de Vilhena, sentido Juína, no Mato Grosso.
O disparo foi feito por um homem conhecido pelo apelido de “Cuiabano”, que está foragido desde a data do incidente. Segundo os parentes da vítima, que morava na região próxima à divisa de Rondônia com o Mato Grosso, o autor do disparo já tinha uma rixa antiga com José Lisboa Júnior.
Os irmãos de José Lisboa Júnior negaram que ele tivesse dado um calote no estabelecimento onde ocorreu o crime. Eles pedem que a Justiça seja feita e que o Estado, com base na lei, aplique a punição necessária.
Clotilde Muniz, diretora da Casa de Apoio Amor e Vida em Vilhena, reforçou a reputação da vítima. Ela contou que José era voluntário na entidade e não cobrava por seus serviços de pedreiro e carpinteiro. “Eu o conhecia, e ele seria incapaz de dar calote em alguém”, garantiu Clotilde.
Além de trabalhar como pedreiro e carpinteiro, José havia comprado um pequeno pedaço de terra e realizava serviços para outros sitiantes da região. Ele já morou em Cerejeiras e, conforme Clotilde, era uma pessoa gentil e prestativa.
A diretora da Casa de Apoio relembrou um episódio em que José se feriu ao tentar salvar uma criança de ser atacada. Por causa do ferimento, ele foi transferido para Vilhena e acolhido pela Casa de Apoio, passando a colaborar com a instituição. A família de José, que deixa seis filhos, ainda não decidiu sobre o velório e o sepultamento, mas garante que ambos serão em Vilhena.
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