O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), participou nos dias 2 e 3 de outubro do Workshop para Apresentação dos Impactos Climáticos e do Custo da Inação na Amazônia, realizado no Rio de Janeiro. O evento reuniu governos, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir cenários climáticos, revisar estudos científicos e avaliar as capacidades institucionais de adaptação.
Promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o workshop teve como objetivo analisar os impactos das mudanças climáticas e preparar insumos estratégicos para a COP30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA).
O governador Marcos Rocha destacou que a participação no evento reforça o compromisso de Rondônia com o desenvolvimento sustentável e a proteção do bioma amazônico.
“Discutir os impactos climáticos na Amazônia e os custos da inação é fundamental para que possamos priorizar investimentos estratégicos em preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Rondônia está comprometida em alinhar suas políticas públicas aos grandes desafios globais, garantindo qualidade de vida à nossa população e proteção ao bioma amazônico”, afirmou.
O encontro também possibilitou o compartilhamento de diagnósticos, a apresentação de experiências internacionais e a avaliação da preparação dos estados amazônicos diante dos desafios ambientais.
A secretária da Sepog, Beatriz Basílio, destacou que a Amazônia, com mais de 6 milhões de km² e 50 milhões de habitantes, é estratégica para a estabilidade climática global.
“Nosso papel é garantir que Rondônia esteja preparada para cooperar regionalmente e colocar a sustentabilidade como prioridade da gestão”, ressaltou.
Os resultados do workshop vão subsidiar relatórios técnicos e documentos estratégicos a serem apresentados durante a COP30. Participaram do evento representantes de Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana e Suriname, além de cientistas, acadêmicos, organizações multilaterais e membros da sociedade civil.