Em Brasília, o deputado federal Paulinho da Força, do Solidariedade-SP, relator do projeto de lei da anistia, declarou em 18 de setembro de 2025, que a proposta final não concederá uma anistia geral para todos os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O parlamentar busca construir um texto intermediário que possa ter o apoio da maioria da Câmara.
Apesar da pressão do Partido Liberal (PL), que defende uma anistia total, o relator destacou que uma medida ampla e irrestrita é inviável. A proposta pode incluir uma redução de penas, mas não uma anistia completa.
A urgência para a votação do projeto de anistia geral foi aprovada na Câmara e o texto pode ser colocado em pauta a qualquer momento. A principal questão em debate é se a medida deve beneficiar apenas os manifestantes ou se também deve abranger os organizadores e financiadores dos ataques.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, é um dos principais nomes que a oposição espera ver beneficiado.