O jogador Romarinho, filho do ex-craque Romário, vive há seis meses na Ucrânia, onde joga pelo UCSA, um clube da segunda divisão local. Em uma participação na série “Futebol na Guerra”, ele compartilhou sua rotina e revelou que a ideia de jogar no país em conflito veio de seu pai, que “se amarrou na ideia” e “botou muita pilha” para que ele fosse.
Apesar da aprovação inicial, Romarinho conta que a família mudou de ideia após ver a realidade dos ataques. “Quando voltei de férias, pediram para que eu não voltasse mais”, disse ele. O jogador relata que já presenciou bombardeios perto de sua casa e ouviu tiros durante os treinamentos, mas que se “acostumou” com os alarmes diários.
Vida em meio ao conflito e planos para o futuro
Com mais três meses de contrato com o UCSA, Romarinho não planeja deixar o país. “Apesar de tudo, vivo muito bem aqui e consigo guardar um dinheiro antes de voltar para casa”, afirmou. O youtuber Cartolouco, que gravava a série com o atleta, descreveu a experiência como “assustadora”, pois “você não consegue prever nada do que vai acontecer”.
A vivência de Romarinho destaca o desafio de atletas que atuam em zonas de conflito, mostrando o impacto da guerra não apenas na vida da população, mas também no cotidiano do esporte.