A chegada do mês de junho revela um cenário que os “amazônidas” conhecem bem: a drástica redução das chuvas e o consequente início da temível estiagem. Vale lembrar que até 19 de junho prevalece o verão. Confuso, não é mesmo? Mas é isso! No hemisfério Sul, principalmente para nós, moradores da Região Norte, que assistimos às chuvas durante o “verão”, o “inverno” ocorre na estação que conhecemos por estiagem, período em que as torrentes cessam abruptamente e as temperaturas sobem. Por que todo esse contexto para falar do tempo?
Porque desde maio as chuvas por aqui começaram a diminuir. Alguma novidade? Nenhuma, tendo em vista que desde dezembro a redação do News Rondônia vinha explicando que elas reduziriam a partir de maio. Com a chegada de junho, esse cenário se tornará cada vez mais intenso e tenso para as nossas vidas: tempo mais seco, céu mais azul e praticamente nenhuma nuvem sobrevoando, apenas algumas nuvens perdidas pelo céu. Para a região, esse período é quando ocorrem os crimes ambientais, como queimadas e incêndios florestais, muitos revelados a partir de 2024 como sendo criminosos.
Esta semana, o comunicado aponta a escassez de chuvas, especialmente nos estados de Rondônia, Roraima, Acre, Amapá e Tocantins. Amazonas e Pará são os dois únicos estados onde as chuvas serão mais frequentes, e mais ao norte destes locais. O diagnóstico, para as demais áreas, aponta chuvas bastante irregulares.
É o caso de Rondônia, onde o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentam mapas para a região, em 24 e 72 horas, que equivalem até o dia 04, com precipitações mínimas e em partes bem pontuais.