O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou variação de 0,1% no terceiro trimestre de 2025, em comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho foi impulsionado pela alta da Agropecuária (0,4%) e da Indústria (0,8%), enquanto o setor de Serviços (0,1%) mostrou estabilidade.
No período, o PIB somou R$ 3,2 trilhões, sendo R$ 2,8 trilhões referentes ao Valor Adicionado e R$ 449,3 bilhões ligados a impostos sobre produtos líquidos de subsídios. A taxa de investimento ficou em 17,3%, praticamente igual ao mesmo trimestre de 2024, e a taxa de poupança manteve 14,5%.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, o PIB cresceu 1,8%, impulsionado por fortes avanços na Agropecuária (10,1%), além de resultados positivos na Indústria (1,7%) e nos Serviços (1,3%). No acumulado de janeiro a setembro, a economia brasileira registra alta de 2,4%, enquanto o acumulado dos últimos quatro trimestres alcança crescimento de 2,7%.
Segundo a analista do IBGE, Claudia Dionísio, o desempenho favorável está associado principalmente às atividades com menor sensibilidade à política monetária, como a Agropecuária e a Indústria Extrativa. Ela destaca ainda que o consumo das famílias teve a 18ª variação positiva consecutiva (0,4%), e o consumo do governo avançou 1,8%. No setor externo, houve aumento das exportações (3,3%) e leve alta das importações (0,3%).
O PIB — indicador que mede a soma do valor de todos os bens e serviços finais produzidos no país — funciona como um termômetro da economia, mostrando se a atividade está avançando ou desacelerando. O cálculo considera a produção de setores como agricultura, indústria e serviços, sem incluir bens intermediários, para evitar dupla contagem.







































