Brasília (DF), 13 de outubro de 2025 — A corrente de comércio do Brasil alcançou US$ 20,6 bilhões até a segunda semana de outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado reflete exportações de US$ 11,6 bilhões e importações de US$ 9,1 bilhões, com superávit de US$ 2,5 bilhões no acumulado do mês.
Somente na segunda semana de outubro, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,5 bilhão, com exportações de US$ 6,9 bilhões e importações de US$ 5,4 bilhões, totalizando uma corrente de comércio de US$ 12,3 bilhões.
Exportações crescem 8,6% e importações caem 1%
De acordo com a Secex, a média diária das exportações até a segunda semana de outubro foi de US$ 1,4 bilhão, o que representa crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2024. Já as importações tiveram queda de 1%, com média diária de US$ 1,134 bilhão, ante US$ 1,145 bilhão em outubro do ano anterior.
Com isso, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,581 bilhões, e o saldo médio diário da balança foi positivo em US$ 312,35 milhões, um crescimento de 4,2% na comparação com outubro de 2024.
Desempenho por setor econômico
Entre os setores exportadores, houve alta de 15% na agropecuária, com aumento de US$ 38,4 milhões na média diária, e crescimento de 17,4% na indústria extrativa, com incremento de US$ 50,07 milhões. A indústria de transformação também registrou avanço, com aumento de 3,7% (US$ 29,1 milhões).
Nas importações, o destaque foi para a indústria de transformação, que cresceu 1%, com incremento de US$ 10,38 milhões na média diária. Já o setor agropecuário apresentou queda de 4,8% (US$ 1,02 milhão), e a indústria extrativa recuou 30,5% (US$ 21,35 milhões).
Acumulado do ano
No acumulado de 2025, as exportações brasileiras somam US$ 269,3 bilhões e as importações, US$ 221,4 bilhões, resultando em um superávit de US$ 48 bilhões e uma corrente de comércio total de US$ 490,8 bilhões.
Os números confirmam o bom desempenho das exportações brasileiras e reforçam a importância do comércio exterior como um dos pilares do crescimento econômico nacional.