Autor: Emerson Barbosa
Por onde é apresentado, o longa-metragem “O Território” é aplaudido pela crítica. A obra coproduzida pelo Brasil, EUA e Dinamarca estabelece uma dinâmica necessária e oportuna quanto aos crimes ambientais na Amazônia brasileira tendo como cenário, o Território indígena Sete de Setembro, em Rondônia.
Durante a 16ª edição do ‘Cinema Eye Honors’, realizada na quinta-feira (12), no Museu da Imagem em Movimento em Astoria, o longa-metragem superou mais uma marca sendo escolhido como (Melhor Filme de Estreia) dando o prêmio ao diretor estadunidense, Alex Pritz.
Os indicados ao CEH são destaques no Festival Sundance, o segundo maior concurso de cinema do mundo. Com o prêmio, “O Território” chega na marca de 31 estatuetas desde o seu lançamento, em agosto de 2022.
De acordo com informações, o Cinema Eye Honors, é uma organização fundada em 2007 para celebrar a arte e a arte excepcionais na produção de filmes de não-ficção. “Historicamente, os filmes indicados ao Cinema Eye frequentemente recebem outras indicações e prêmios da crítica. Nos últimos cinco anos, 92% dos indicados ao Oscar de Melhor Documentário também foram indicados ao Cinema Eye, e 88% dos indicados ao Oscar receberam várias indicações ao Cinema Eye”, explica os críticos do Eye Honors.
“O Território” é uma obra que teve seus direitos autorais vendidos para a NatGeo. Naturalmente a companhia teve 17 indicações ficando atrás da HBO com um total de 30, em seguida vem a Neon, com 16 e oito da Netflix. Na última quinta-feira (12), “O Território” passou a ser transmitido no canal Disney +. Agora a torcida é pela indicação ao Oscar, na Categoria Documentário Longa-Metragem. Os nomes dos concorrentes serão anunciados no dia 24 de janeiro.