O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, nesta quinta-feira (25), a abertura de um processo interno na Controladoria-Geral da União (CGU) para responsabilizar e pedir a expulsão do servidor que agrediu uma mulher e uma criança no Distrito Federal. A agressão, registrada em vídeo, circula nas redes sociais e motivou forte reação do governo.
Em publicação, Lula classificou o ato como uma “agressão covarde e inadmissível”, afirmando que o combate à violência contra mulheres e crianças é prioridade nacional. O presidente reforçou que um servidor público deve ser exemplo de conduta, dentro e fora do trabalho, e que o governo pretende responder ao caso com “firmeza e rigor”.
A CGU informou que já tomou medidas administrativas imediatas: o caso foi encaminhado à Corregedoria e à Comissão de Ética, iniciou-se investigação preliminar, o agressor foi afastado de funções e está proibido de entrar nos prédios do órgão durante as apurações. Segundo a instituição, os fatos apontam violação grave à Lei 8.112/1990, que rege o funcionalismo público.
O presidente também relacionou o episódio à campanha nacional contra o feminicídio, lançada recentemente. Em pronunciamento, Lula afirmou que o enfrentamento à violência de gênero será uma das principais agendas do governo em 2026, defendendo o envolvimento de toda a sociedade — especialmente dos homens.
Para o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, não há margem para relativizações: “violência contra a mulher e contra crianças é crime”, disse em nota oficial. Segundo ele, o caso também deverá seguir para investigação criminal pelas autoridades competentes, conforme prevê a legislação penal.











































