O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) tomou conhecimento, nesta quarta-feira (23), da existência de uma suposta denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), relacionada à sua fala no Congresso Nacional, no último dia 18 de julho. Na mesma data, o parlamentar já havia publicado nota oficial à imprensa esclarecendo o teor de seu discurso e reafirmando seu compromisso com a Constituição e o Estado Democrático de Direito.
Em resposta à tentativa de criminalização de sua atuação parlamentar, o deputado informou que comparecerá ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (24), às 11h, para registrar boletim de ocorrência contra o autor da denúncia, identificado como um militante petista, por crime de denunciação caluniosa.
Segundo o parlamentar, o cidadão responsável pela acusação é um conhecido oportunista, com histórico de falsas denúncias contra diversos parlamentares do Partido Liberal. “Há quem tente se promover como vigilante do fim do mundo, criando narrativas infundadas para alimentar disputas políticas”, afirmou.
Coronel Chrisóstomo ressaltou que sempre defendeu a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e o direito à manifestação, mas destacou que atribuir falsamente crime a um deputado por sua fala legítima em plenário é uma ação grave, que deve ser investigada com rigor.
Na nota publicada em 18 de julho, o deputado esclareceu que sua fala em coletiva de imprensa não teve qualquer caráter antidemocrático. Ao mencionar o ano de 1964, afirmou que sua intenção foi destacar o papel da imprensa à época, sem exaltar regimes de exceção. “Minha atuação parlamentar é pautada pela defesa da liberdade, da Constituição e do Estado Democrático de Direito. Repudio qualquer forma de autoritarismo, seja militar, judicial, digital ou ideológico”, diz trecho da nota.
Chrisóstomo também reafirmou que as Forças Armadas devem atuar dentro dos limites constitucionais e que é urgente garantir recursos adequados para que possam cumprir seu papel de proteção da soberania nacional, apoio à população e manutenção da ordem pública.
O deputado também lamentou a postura de veículos de imprensa de Rondônia que divulgaram informações sobre o caso sem procurar a sua assessoria ou ouvir o outro lado. “A imprensa tem papel fundamental na democracia. Mas quando opta por ignorar a versão do representado e adota uma narrativa parcial, incorre no jornalismo barato e antiético. Seguiremos em defesa da verdade e do povo de Rondônia”, declarou.
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