A mãe e o filho presos no mês passado em Vilhena, acusados de ocultação de cadáver, já estão em liberdade. Eles foram responsabilizados por enterrar o corpo do jovem Gustavo M. que tinha 22 anos na época do crime, no quintal da residência onde moravam. A ossada da provável vítima foi encontrada e passará por exames de DNA para confirmação da identidade.
A Polícia Civil de Vilhena segue com as investigações, mas não divulgou detalhes do assassinato, que teria sido motivado pelo comércio de entorpecentes. Uma pessoa próxima aos suspeitos relatou que eles não cometeram o homicídio, que teria sido executado por integrantes de uma facção criminosa.
Após a soltura, o rapaz de 24 anos, que auxiliou a mãe na ocultação do cadáver, está vivendo em um prédio abandonado que serve de abrigo para outros usuários de drogas em Vilhena. A mãe dele, também dependente química, mora de favor na casa de conhecidos, após ter vendido o imóvel onde o corpo foi encontrado.
Segundo informações de pessoas próximas, o jovem envolvido na ocultação do cadáver tenta se livrar do vício, que teria sido a causa da ruína da família. Ele chegou a frequentar uma denominação religiosa, mas sofreu recaídas.
Além da luta contra a dependência química, o rapaz também enfrenta uma ameaça de morte. Ele estaria jurado de morte pelo grupo criminoso que teria ordenado o assassinato de Gustavo, mesmo sem ter participado do homicídio em si. Essa facção já estaria relacionada a outras ações violentas na maior cidade do Cone Sul de Rondônia.