A Prefeitura de Porto Velho iniciou uma etapa crucial para a modernização administrativa com o acompanhamento técnico do Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM). A agenda, realizada nesta terça-feira (23), reuniu gestores municipais e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para alinhar a integração de dados digitais sobre imóveis, vias e áreas públicas.
O CTM funciona como uma base de dados georreferenciada única, permitindo que diferentes setores da prefeitura acessem informações precisas em tempo real. Essa ferramenta é fundamental para qualificar a tomada de decisões, ampliar a eficiência dos serviços e garantir um planejamento urbano mais assertivo, tanto em áreas urbanas quanto rurais.
Integração entre secretarias e redução da burocracia
As visitas técnicas percorreram pastas estratégicas como a Secretaria Municipal de Economia (Semec), Semtran e Semdec. O objetivo é diagnosticar os sistemas existentes e migrar informações para o Sistema de Informações Territoriais (SIT). Segundo o professor Everton da Silva, da UFSC, o Cadastro Territorial Multifinalitário reduz o retrabalho e acelera o atendimento ao cidadão.
“Na prática, a gestão pública ganha mais segurança e possibilita uma melhor integração dos temas que fundamentam as políticas públicas”, explicou o professor. Além da economia, a comissão visitou as áreas de tecnologia (SMTI), saúde (Semusa), meio ambiente (Sema) e infraestrutura (Seinfra) para coletar requisitos técnicos específicos de cada setor.
Fiscalização e metas do convênio
A implementação é monitorada pela Comissão de Acompanhamento e Fiscalização, coordenada pela Semec. O grupo valida cada etapa do convênio firmado entre a prefeitura, a UFSC e a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC). O foco é assegurar que o Cadastro Territorial Multifinalitário cumpra todas as metas de transparência e modernização previstas.
Com a consolidação deste sistema, Porto Velho terá uma leitura exata do mercado imobiliário e da ocupação do solo. Isso facilita a aplicação de leis federais de política urbana e fortalece a arrecadação justa, além de otimizar a manutenção de equipamentos públicos e o mapeamento de áreas de risco ou preservação ambiental.











































