Ele não resistiu à prisão e foi levado de Sopocachi, em La Paz, para uma unidade da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC). A prisão não está relacionada ao período em que foi presidente, mas sim à acusação de desvio de recursos do fundo indígena, quando era ministro da economia.
O ex-presidente Luis Arce foi detido em sua residência, localizada no bairro de Sopocachi, em La Paz. A informação foi divulgada inicialmente pela ex-ministra da Presidência Maria Nela Prada, através de suas redes sociais.
Arce, cujo nome completo é Luis Alberto Arce Catacora, foi encaminhado a uma instalação da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC).
A investigação contra o ex-presidente boliviano apura suspeitas de fraude no uso de recursos públicos destinados à manutenção de um fundo indígena. Por volta das 15h, Arce foi transportado em uma van branca para a sede da unidade anticrime.

De acordo com a investigação, a detenção de Arce não está relacionada ao período em que ocupou a presidência da Bolívia pelo Movimento ao Socialismo (MAS), mas sim ao período em que foi ministro da Economia. Além de Arce, a investigação conduzida pelo Ministério Público boliviano também processa diversas pessoas, incluindo a ex-congressista Lídia Patty. Arce não resistiu à detenção.
Segundo o jornal eletrônico El Deber, Arce será levado a um juiz nas próximas horas para responder a acusações de corrupção. As alegações referem-se ao período em que ele foi ministro da economia e membro do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento Agrícola, Camponês e Indígena (Fondioc).
O mandado de prisão, assinado pelo procurador Miguel Ángel Cardozo Ramírez, aponta que Arce teria promovido a execução de projetos por meio de transferências público-privadas não autorizadas pela legislação da época. O jornal descreve essa conduta como antieconômica e um descumprimento de suas responsabilidades como autoridade. Com informações de El Deber.











































