O Tribunal do Júri de Pimenta Bueno condenou, na última sexta-feira (14 de novembro), o acusado C.R.B. a mais de 26 anos de prisão pela morte de Gilda Alves de Carvalho. O crime ocorreu em dezembro de 2024, no Bairro Nova Pimenta.
A acusação foi conduzida pelo promotor de Justiça Paulo Roberto Marques de Oliveira, que demonstrou aos jurados que o réu matou a vítima durante uma discussão em ambiente doméstico, por motivo fútil e com extrema violência.
Como ocorreu o crime
Segundo a acusação, réu e vítima discutiram na cozinha da casa onde conviviam havia cerca de uma semana. Durante o conflito, Gilda foi agredida com chutes e golpes de tijolo na cabeça. Em seguida, o réu utilizou uma faca para golpeá-la no peito.
A investigação
Na manhã seguinte, o próprio réu procurou a Delegacia e confessou o crime. Ele levou a equipe policial ao local, onde o corpo foi encontrado nos fundos da residência. Depoimentos e exames técnicos confirmaram a dinâmica apresentada no processo.
Atuação do Ministério Público
Durante o julgamento, o promotor apresentou as provas e explicou aos jurados por que o caso se enquadrava como feminicídio. Ele destacou que a morte ocorreu dentro de casa, no contexto de convivência do casal, e por razões relacionadas ao gênero da vítima. A tese foi acolhida pelo Conselho de Sentença.










































