O Ministério Público de Rondônia (MPRO) apresentou propostas para reforçar o enfrentamento às queimadas criminosas no estado. A reunião ocorreu nesta terça-feira (19/8), na Sala de Situação da Defesa Civil, em Porto Velho, com foco especial nas unidades de proteção ambiental mais atingidas.
Entre as áreas críticas destacadas estão o Parque Estadual de Guajará-Mirim e a Estação Ecológica Soldado da Borracha, que sofrem com incêndios recorrentes e a ação de organizações criminosas.
De acordo com o promotor de Justiça Pablo Hernandez Viscardi, coordenador em exercício do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) e do Núcleo de Combate ao Crime Ambiental (Nucam), foi estruturada uma força-tarefa com a participação de várias instituições.
“Houve a identificação de uma associação criminosa que atua de forma organizada nessas regiões, utilizando até armas de guerra para impedir o combate às chamas, colocando em risco bombeiros e outros profissionais. A atuação integrada é essencial para reprimir esses crimes, proteger o bioma amazônico e garantir a saúde da população rondoniense”, destacou o promotor.
A iniciativa busca unir esforços de órgãos estaduais e federais, garantindo resposta mais eficaz contra os incêndios e preservando as áreas de proteção ambiental em Rondônia.