De repente, a professora nota que as crianças da sua turma apresentavam um quadro de sonolência. Um deles, apontado como o mais agitado, estava quieto demais e com sono. O alerta de que algo estava ocorrendo partiu dele.
A professora questiona o garoto, ele explica que havia tomado um remédio oferecido por uma coleguinha de sala. O problema é que o menino não foi a única vítima. Dez criança com idades entre 10 e 12 anos, lotadas em uma escola da rede municipal de Rio Branco, Acre, ingeriram o medicamento com fins antidepressivo. O menino foi o mais comprometido com letargia, pois, segundo os médicos, consumiu duas pílulas.
Com o efeito do remédio no sangue, uns apresentava além de sonolência, quadro com dores abdominais e náuseas. Resultado, foi todo mundo parar na pediatria da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Lá, ficaram em observação e horas mais tarde, os médicos assinaram a alta hospitalar para as crianças que só pensavam, segundo os médicos, se seriam “castigadas pelos pais”.
Segundo informações, tudo começou com a queixa de duas alunas de que não conseguiam dormir. Prestativa, uma delas descobriu que à avó tomava medicamentos para dormir. Ela não pensou duas vezes e de posse dos antidepressivos levou as pílulas escondidas nesta quinta, 07/12.
Primeiramente, a criança deu para as duas amiguinhas que reclamavam de não dormir. Em seguida, todos estavam ingerindo a droga. Apesar da situação, ninguém ficou ferido (a). Agora, a situação serve de alerta para os pais com o risco de deixar medicamentos expostos.