Autor: Cícero Moura
O PT de Rondônia vem se articulando para tentar voltar a ser protagonista, agora com a gestão Lula. No parlamento, Cláudia de Jesus, única parlamentar estadual da legenda eleita em 2022, vai assumir o mandato no próximo dia 01 de fevereiro.
Cláudia precisará trabalhar muito para tentar reverter uma situação política bem solidificada no Estado, que é a força da Direita personificada no bolsonarismo.
Cláudia de Jesus é filha de um dos mais importantes nomes do partido em Rondônia, o ex-deputado federal petista Anselmo de Jesus, que deverá assumir o INCRA no Estado.
A ex-senadora Fátima Cleide é outro nome que deve ser muito falado nos próximos anos, já que ela também deve assumir uma importante função no Governo Federal, conquistando espaço e recursos para os próximos pleitos.
TESTE
A prova de fogo do PT rondoniense será no pleito de 2024, já que há duas eleições municipais seguidas a legenda que já controlou o Executivo da capital de Rondônia por oito anos, sequer conseguiu eleger um vereador na cidade.
RUSGA
A missão não é muito fácil, uma vez que já há uma "panelinha" se formando na legenda e deixando de lado nomes importantes para disputar a prefeitura.
Uma informação de bastidores dá conta de que o servidor público Ramon Cujuí, um dos petistas mais bem preparados da legenda no Estado, estaria sendo mantido afastado do grupo que supostamente se considera poderoso.
MANUTENÇÃO
Sem um grupo sólido e com boas alianças para 2024, o PT vai continuar "empacado" nos seus 25% na preferência do eleitorado. Lula é Presidente e não "milagreiro", caso alguns supostos líderes da legenda em Rondônia ainda não saibam.
Falando em PT, a obra do conjunto de moradias Mato Grosso, iniciada em 2008 e deixada a Deus dará, será demolida. Dinheiro jogado fora, o que já é rotina no serviço público.
PERIGO
A iniciativa da prefeitura em demolir tudo é justificada pela falta de segurança. Já se passaram 14 anos e existe risco de desabamentos após os prédios terem sido invadidos por famílias sem teto e moradores de rua.
MAIS GASTO
Em 2013, a previsão é de que seriam necessários pelo menos 7 milhões de reais, valores da época, para que o local fosse colocado em condições de receber moradores.
SEM CONDIÇÕES
No entanto, uma equipe de 25 técnicos, entre eles engenheiros e arquitetos, entende que é difícil tornar os prédios habitáveis, pois boa parte da obra estaria fora das normas corretas.
ENTULHO
Infelizmente essa obra é apenas uma entre tantas que existem em nossa capital que estão fadadas à destruição ou abandono. São milhões de reais jogados no lixo sem que um único culpado pelo desperdício tenha sido penalizado. Isto é Brasil.
O advogado Diego de Paiva Vasconcelos é um dos conselheiros da Academia Brasileira de Direito que elegeu diretoria para a gestão 2023/2025. A Instituição possui 50 cadeiras compostas por renomados juristas do país, entre os quais 27 constituem-se em representantes dos Estados.
ITINERANTE
Diego é um dos advogados mais atuantes de Rondônia e com excelente prestígio na categoria. Seguindo o determina o estatuto, a sede da nova gestão será no Estado de Mato Grosso, por ser a residência do presidente eleito.
A Polícia Civil de Rondônia realizou operação na Câmara de Vereadores de Ji-Paraná. As investigações apontavam um grupo criminoso preparando um golpe nos cofres públicos.
DETALHES
Segundo as investigações, o grupo se preparava para aprovar projeto de lei municipal com a finalidade de pagamento de precatórios. Parte dos valores de honorários e sucumbência dos advogados das ações seriam repassados aos investigados e vereadores envolvidos.
MANDADO
Foram cumpridos, ao todo, 14 medidas cautelares, dentre elas: 04 prisões temporárias, 06 mandados de busca e apreensão e 04 afastamentos cautelares da função pública. Dentre os investigados, estão servidores públicos municipais de Ji-Paraná e dois vereadores do município.
PONTOS
Entre os locais de busca, além da residência dos investigados, a sede da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná também foi alvo da medida.
NOTA CÂMARA
Sobre a Operação Arauto, desencadeada pela Polícia Civil de Rondônia, a Câmara de Vereadores de Ji-Paraná esclarece que trata-se de busca e apreensão de bens, já cumprida, e que teve ampla colaboração da Procuradoria do Departamento Legislativo da Casa de Leis.
Esclarece ainda que a origem da Operação está ligada a ação de pessoas que não tem ligação com esta Casa de Leis, tanto que as prisões preventivas são de pessoas sem vínculo com a Câmara Municipal.
A citação de nomes de vereadores pelos investigados, como está escancarado nos autos do processo judicial, "não pode, por si só e a grosso modo, ser interpretada como prova lícita" e em nenhum momento há citação por parte dos envolvidos que algum vereador seria beneficiado por dinheiro proveniente das ações, ora investigadas.
Por fim, a Câmara de Vereadores de Ji-Paraná esclarece que continuará contribuindo com as autoridades e que mantém sua transparência ampla, repudiando toda e qualquer ação que vá contra os princípios constitucionais da República.