Autor: Carlos Caldeira
O presidente da câmara JOÃO VANDERLEI DE MELO (PODEMOS) ultrapassou todos os limites da razoabilidade para defender a prefeita do município Raissa Paes, ao escolher, ele mesmo, os integrantes da comissão para apurar crimes de improbidade administrativa, que podem resultar na cassação do mandato de Raissa.
Já na segunda feira, quando a denuncia foi apresentada pelo vereador Kerling Brito, e aprovada o seu recebimento pela maioria dos vereadores, e que pelo rito, a comissão deveria ser IMEDIATAMENTE ESCOLHIDA POR SORTEIO, o presidente Vanderlei optou em deixar para formar a comissão em outra oportunidade, e isso aconteceu na calada da noite de terça-feira, onde ele mesmo, escolheu o presidente, o relator e um integrante, todos da base da prefeita e que vínculos através de portarias na administração municipal.
Os escolhidos a dedo por Vanderlei são: Adanildson Sicsú Gomes do MDB, partido da prefeita e que vai fazer o papel de Presidente da comissão. Já o vereador indígena Francisco Oro Waram (PSB), aliado de primeira hora da prefeita e do manda chuva do município, será o relator, e a condição de membro, ficou para o outro vereador indígena Wem Cacami (PSDB), que é outro que tem porta aberta no gabinete da prefeita com vários servidores comissionados indicados.
Este jornalista tentou falar com alguns vereadores para confirmar se foram convocados para alguma reunião, mas apenas os vereadores Rivan Eguez e o denunciante Kerling Brito nos atenderam e confirmaram não terem sido convocados para nenhuma reunião para escolha dos membros.
No final da tarde de quarta-feira, tivemos acesso a um áudio do presidente da câmara convocando os vereadores para uma reunião extraordinária para 08:00 hs da manhã desta quinta-feira para deliberarem sobre o repasse que a prefeita fez com um desconto de mais de 500 mil reais e que isso vai inviabilizar o pagamento de servidores da casa e que eles precisam tomar uma decisão urgente.
Informações preliminares dão conta que João Vanderlei deve sair de férias nos próximos dias para poder se abster de todas as cobranças a respeito de seus atos e decisões monocráticas para livrar a prefeita de qualquer punição por pratica de crimes de improbidade administrativa.
