A temporada da Fórmula 1 entra em sua fase decisiva com uma alteração relevante: a Pirelli anunciou os compostos de pneus para pista seca que serão utilizados nas dez corridas restantes após a pausa de verão. A decisão, tomada em conjunto com a FIA e a organização da F1, traz mudanças em relação ao ano anterior e foi baseada nos dados coletados até o momento, com o objetivo de ampliar as possibilidades estratégicas das equipes.
A divulgação antecipada das escolhas tem como finalidade permitir que as escuderias se preparem com antecedência. “Decidimos anunciar as escolhas de compostos para todas as corridas restantes a fim de permitir que as equipes se preparem da melhor forma possível para as etapas que vêm pela frente”, afirmou Mario Isola, diretor de Motorsport da Pirelli.
A partir do GP da Holanda, em Zandvoort, os compostos serão C2 (Duro), C3 (Médio) e C4 (Macio), um passo mais macio em comparação ao trio anterior. No GP do Azerbaijão, em Baku, o novo pneu C6 será utilizado, com a combinação C4 (Duro), C5 (Médio) e C6 (Macio), substituindo os compostos usados no ano passado.
Mudanças estratégicas em GPs importantes
Em Austin e na Cidade do México, o Duro será mais rígido para explorar uma estratégia de uma ou duas paradas. Em Austin, o pneu Duro será o C1 (em vez de C2). Na Cidade do México, o Duro sobe de C3 para C2.
Para o GP de São Paulo, será mantida a gama mais dura utilizada em 2023: C2 (Duro), C3 (Médio) e C4 (Macio), já que o C5 não se mostrou viável na edição anterior.
As cinco corridas restantes — Itália (Monza), Singapura, Las Vegas, Abu Dhabi e Catar — seguirão o padrão de 2024, com exceção do Catar, que terá os compostos mais duros da gama de 2025: C1 (Duro), C2 (Médio) e C3 (Macio). Nas demais, o trio será C3, C4 e C5.
Segundo Isola, o objetivo das escolhas é “equilibrar a viabilidade de estratégias de uma ou duas paradas, para aumentar a emoção e oferecer um melhor espetáculo. Não há uma solução única para alcançar isso, mas sem encarar a realidade das corridas, não se pode esperar respostas concretas.”