O MPRO reforçou seu compromisso com o meio ambiente após participar da COP 30, realizada em novembro, em Belém (PA). A coordenadora do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Valéria Giumelli Canestrini, representou a instituição em debates sobre queimadas, governança ambiental e políticas públicas voltadas ao direito a um meio ambiente limpo e equilibrado.
A conferência, realizada entre 10 e 21 de novembro, reuniu lideranças globais para discutir transição energética, proteção das florestas e justiça climática. Durante o evento, o MPRO integrou painéis e encontros paralelos, apresentando experiências sobre o combate às queimadas e os desafios enfrentados por Rondônia após a crise hídrica e os incêndios de 2024.
Em atividade promovida pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), o MPRO destacou problemas relacionados às florestas públicas não destinadas no estado, incluindo ocupação irregular, falta de atualização cartográfica e exploração ilegal. A promotora ressaltou a importância da atuação integrada entre Sedam, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e demais órgãos, o que fortalece a imagem de Rondônia e atrai investimentos sustentáveis.
Para Valéria Giumelli, a COP 30 evidenciou a urgência da defesa do equilíbrio climático. “Sem equilíbrio climático não teremos futuras gerações”, afirmou. Ela destacou ainda que a proteção dos povos tradicionais e das comunidades indígenas depende da cooperação entre instituições públicas e forças de segurança.
A Carta de Belém consolidou compromissos globais como a transição justa para energias limpas, o aumento do financiamento climático até 2035 e a definição da Meta Global de Adaptação, com 59 indicadores para monitorar água, saúde e alimentação. Também foram reforçadas ações para ampliar a participação de mulheres, povos indígenas e comunidades tradicionais nas políticas climáticas, além da criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre.
Essas diretrizes reforçam a necessidade de alinhar desenvolvimento, cidadania e sustentabilidade — princípios assumidos pelo MPRO como norteadores de sua atuação ambiental.











































