O Brasil atingiu no trimestre encerrado em outubro a taxa de desemprego de 5,4%. Este é o menor índice registrado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O período de três meses terminou também com recorde no número de pessoas com carteira assinada e no rendimento médio do trabalhador.
Os dados são parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro. A taxa de 5,4% representa uma queda em relação ao trimestre móvel anterior, que havia marcado 5,6% em setembro, e uma redução significativa frente aos 6,2% registrados em outubro de 2024.
Recordes no Mercado de Trabalho
A pesquisa do IBGE trouxe vários indicadores positivos para o mercado de trabalho. O número de desocupados atingiu 5,910 milhões, o menor contingente desde o início da série histórica. Este total representa uma queda de 11,8% (menos 788 mil pessoas procurando emprego) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
O total de ocupados com carteira assinada alcançou 39,182 milhões, estabelecendo um novo recorde para a pesquisa. Além disso, o rendimento médio do trabalhador também atingiu o maior valor da série histórica do IBGE, chegando a R$ 3.528.
Metodologia e Contexto
A Pnad Contínua avalia o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação, como trabalhadores com ou sem carteira assinada, temporários e por conta própria. O instituto considera como desocupada apenas a pessoa que efetivamente procurou uma vaga nos 30 dias anteriores à pesquisa.
A divulgação da taxa de desemprego do IBGE ocorre um dia após o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ter apresentado dados positivos sobre o emprego formal. Segundo o Caged, outubro registrou um saldo positivo de 85,1 mil vagas formais, e o balanço em 12 meses é positivo em 1,35 milhão de postos com carteira assinada.










































