A segunda etapa do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2025) foi aplicada com sucesso neste domingo, dia 7 de dezembro de 2025, para 42 mil candidatos em 228 municípios brasileiros. O certame oferece 3.652 vagas para 32 órgãos públicos federais.
O índice de comparecimento foi de 80%, resultando em uma abstenção de 20%, ou seja, 8,5 mil candidatos aprovados na primeira fase não compareceram à prova discursiva. Na etapa inicial do concurso, em setembro, a ausência havia sido de 42,8%.
Em entrevista coletiva realizada em Brasília, a ministra da Gestão e Inovação (MGI), Esther Dweck, celebrou a tranquilidade na aplicação do exame. “Tudo ocorreu muito tranquilamente. A tranquilidade é fruto justamente de um planejamento”, afirmou a ministra.
Abstenção e Cronograma de Resultados
As maiores taxas de abstenção foram registradas no Acre (27%), Amazonas (26%), Espírito Santo (26%), Rondônia (26%) e Santa Catarina (26%). Já o menor nível de ausência ocorreu no Distrito Federal (15%), Piauí (17%) e Rio Grande do Sul (17%).
A ministra Esther Dweck considerou a abstenção de 20% como esperada para um concurso de duas provas, e abaixo da média geral, o que “reforça a consolidação de um modelo de concurso”.
Os resultados preliminares, incluindo o espelho de correção da prova discursiva, serão publicados em 23 de janeiro de 2026. O prazo para recursos será entre os dias 26 e 27 de janeiro. A lista final dos aprovados está prevista para ser divulgada em 20 de fevereiro.
Fortalecimento do Serviço Público Federal
O governo federal estima convocar 22 mil pessoas para a administração pública entre 2023 e 2026, excluindo universidades e institutos federais. A ministra Dweck reconheceu que o número está aquém do necessário, já que cerca de 180 mil servidores deixaram o serviço público na última década.
No entanto, ela ponderou que as 22 mil vagas preenchidas fortalecerão o setor. O MGI foi criado com o objetivo de recuperar as capacidades do Estado brasileiro e de fazer políticas públicas.
Esther Dweck avaliou que o ideal seria a realização de um Concurso Público Nacional Unificado a cada dois anos, para garantir a previsibilidade e a entrada contínua de novos profissionais na administração pública.











































