A Conab negociou nesta terça-feira (23) cerca de 196,28 mil toneladas de arroz da safra de 2024/25, durante leilões de apoio à comercialização realizados pelos programas Pepro e PEP. O volume representa 44,1% das 444,92 mil toneladas ofertadas.
No Pepro, voltado para agricultores, foram arrematadas 159,5 mil toneladas, enquanto nos pregões do PEP, destinados a indústrias e comerciantes, foram negociadas 36,79 mil toneladas. Os compradores estão localizados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sem interesse nos lotes do Paraná.
Nos próximos dias, a Conab irá verificar a regularidade cadastral dos participantes e divulgar os nomes dos arrematantes. A comprovação da comercialização do arroz deve ser feita até 27 de janeiro de 2026, e o escoamento até 27 de maio de 2026. O pagamento do prêmio será realizado após conferência de toda a documentação.
Novas rodadas de leilão estão programadas para esta quarta-feira (24), pelo Sistema de Comercialização Eletrônica da Conab (Siscoe), a partir das 9h. Os dois primeiros pregões serão destinados ao trigo da safra 2025/26, totalizando 64,7 mil toneladas. O primeiro pregão será do Pepro e, em seguida, o PEP oferecerá o saldo remanescente.
Após os leilões de trigo, a Conab dará continuidade às operações de arroz, negociando aproximadamente 287,3 mil toneladas da safra 2024/25. Novamente, o Pepro será voltado a produtores, e o PEP para indústrias e comerciantes.
No PEP, indústrias e comerciantes devem comprovar a compra pelo preço mínimo estabelecido pelo Governo Federal e atestar o escoamento conforme os editais. No Pepro, o prêmio é garantido ao produtor ou cooperativa que comprove a produção e venda do trigo ou arroz nas condições dos Avisos publicados.
Para participar, os interessados devem estar inscritos na Bolsa de Mercadorias, com cadastro atualizado no Sican da Conab, e em situação regular no Sicaf e no Cadin, entre outras exigências previstas nos editais.
Os leilões realizados pela Conab, no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), são ferramentas importantes para reduzir oscilações de renda, assegurar remuneração mínima aos produtores, balizar a oferta e garantir o abastecimento nacional.
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