Em meio à escassez de memória RAM, youtubers e entusiastas de tecnologia na Rússia têm buscado alternativas para montar seus próprios chips DDR5 em casa. A iniciativa surgiu em fóruns e grupos de Telegram, com relatos de usuários que compram placas de circuito impresso (PCBs) em marketplaces chineses e soldam os circuitos integrados por conta própria.
Segundo o entusiasta identificado como Vik-on, é possível adquirir PCBs por cerca de R$ 35, enquanto os chips de memória da SK Hynix e Samsung podem ser encontrados com esforço, apesar da produção de RAM estar concentrada em data centers de inteligência artificial. O usuário compartilhou resultados do programa ZenTimings, que indicam funcionamento da memória caseira.
O custo, entretanto, ainda é alto. Montar um pente de 16 GB sai por aproximadamente 12 mil rublos (US$ 152), valor próximo ao de uma memória nova, tornando o processo pouco vantajoso no momento. No entanto, se os preços da RAM comercial continuarem a subir, a prática pode se tornar viável no futuro.
Algumas soluções alternativas incluem resgatar pentes usados de computadores antigos ou dessoldar chips de laptops para reaproveitá-los em PCBs de desktops. Adaptadores de SODIMM (notebook) para DIMM (desktop) também têm sido utilizados para flexibilizar a instalação de peças em máquinas.
Mesmo fabricantes de PCs estão se adaptando à escassez. A empresa Maingear, por exemplo, passou a oferecer a opção “bring your own RAM” (traga sua própria RAM), permitindo que o cliente forneça os módulos de memória para instalação nos novos computadores. A medida ajuda a conter custos e oferece flexibilidade diante da crise de memória.
O cenário indica que, diante da alta demanda e da limitação da produção, a criatividade dos consumidores e alternativas caseiras podem se tornar uma resposta à escassez global de memória RAM.
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