O ministro Luiz Fux, do STF, absolve Anderson Torres na trama golpista, afirmando não haver provas de que o ex-ministro tenha aderido à tentativa de golpe.
O ministro Luiz Fux votou pela absolvição de Jair Bolsonaro na ação da trama golpista, mas decidiu condenar o general Braga Netto e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
O ministro defende que a ação penal deveria tramitar na primeira instância da Justiça Federal, já que nenhum dos réus possui foro por prerrogativa de função.
O placar do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe está 2 a 0, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
O ministro da Defesa, José Múcio, se manifestou sobre o julgamento que envolve o ex-presidente Bolsonaro e militares no STF. Segundo Múcio, a instituição respeita a Justiça e seu papel é servir ao país.
A pedido do ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal agenda mais uma sessão na próxima quinta-feira para o julgamento da trama golpista.
A Procuradoria-Geral da República apresentou as alegações finais do núcleo 4 do inquérito, acusando o grupo de disseminar informações falsas e desacreditar o sistema eleitoral.
Advogado do ex-ministro alega que ele estava afastado do ex-presidente Jair Bolsonaro e que a única prova contra ele foi manipulada pela Polícia Federal.
O advogado Celso Vilardi, em julgamento no STF, afirmou que não há provas que liguem seu cliente à suposta trama e que ele foi “dragado” para os fatos investigados pela Polícia Federal.
Advogados do ex-presidente afirmam que a acusação da PGR se baseia em atos preparatórios, que não são considerados crime, e que não há provas que o liguem a um ato de violência.