A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira, 20 de outubro de 2025, a apreensão e proibição de venda de diversos produtos. As medidas foram tomadas devido a problemas relacionados à origem desconhecida, composição irregular e teor de iodo abaixo do permitido, violando normas de saúde e segurança alimentar.
Azeite Extra Virgem Ouro Negro
A Anvisa proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e o consumo do azeite extra virgem Ouro Negro. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desclassificou o produto, que foi denunciado por ter origem desconhecida. A empresa citada no rótulo como importadora, Intralogística Distribuidora Concept Ltda., tem seu CNPJ suspenso na Receita Federal.
Sal do Himalaia Moído Kinino
Treze lotes do sal do himalaia moído 500g, da marca Kinino, com validade até março de 2027, tiveram a venda suspensa pela agência. A suspensão ocorreu após o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, constatar que o teor de iodo nos lotes estava abaixo do permitido. A iodação do sal é obrigatória no Brasil para prevenir distúrbios por deficiência de iodo, como problemas na tireoide e complicações no desenvolvimento fetal. A medida da Anvisa segue um recolhimento voluntário iniciado pela própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio.
Chá do Milagre
O produto conhecido como chá do milagre (também chamado de Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre) também deve ser retirado de circulação. A proibição ocorreu porque sua composição e classificação são desconhecidas. A Anvisa também identificou uma irregularidade grave na sua divulgação, que ocorria nas redes sociais Facebook e Instagram. O produto estava sendo associado a finalidades medicinais e terapêuticas, prometendo benefícios como emagrecimento, tratamento da ansiedade, insônia, prevenção de câncer e estimulante sexual, prática não permitida para alimentos e chás.