O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira, 16 de dezembro, que o enfrentamento à violência contra a mulher passará a ser um dos temas centrais de sua agenda oficial. A declaração ocorreu durante uma reunião do Conselho de Participação Social, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento contou com a presença de representantes de 68 entidades da sociedade civil.
Lula defendeu que o combate ao feminicídio e às agressões de gênero exige uma mudança de postura, especialmente por parte dos homens. Para o presidente, o problema deve ser tratado como um processo educacional que precisa começar ainda no ensino fundamental. Ele ressaltou que meninos e meninas devem ser ensinados sobre igualdade e respeito desde os primeiros anos de vida escolar.
Durante o encontro, integrantes do conselho alertaram para o crescimento da violência em contextos de ódio e desigualdade racial. Foi destacado que o Brasil permanece entre os países mais violentos para o público feminino, atingindo de forma mais severa as mulheres negras. O presidente reforçou que convidou representantes dos demais poderes para acelerar iniciativas que alterem esse cenário de vulnerabilidade.
Além da pauta social, o presidente comentou sobre a expectativa de assinar o acordo entre Mercosul e União Europeia no próximo dia 20 de dezembro, em Foz do Iguaçu. O tratado envolve um mercado bilionário, mas ainda enfrenta resistências políticas na França e na Itália. Lula manifestou otimismo e espera anunciar a concretização da parceria econômica durante a cúpula de chefes de Estado.






































