A vereadora Sofia Andrade (PL) voltou a cobrar publicamente respostas da gestão municipal sobre a crise na coleta de resíduos sólidos. O pronunciamento ocorreu durante a sessão ordinária desta segunda-feira, 17 de novembro, na Câmara Municipal de Porto Velho.
A parlamentar afirmou que o “caos já está instaurado” e que a população continua sem saber como ficará o serviço após a recente rescisão do contrato com a empresa responsável.
Crítica pela Falta de Planejamento
Segundo Sofia, a prefeitura ainda não apresentou um plano de contingência que garanta a continuidade da coleta. A situação é considerada grave especialmente nos bairros mais distantes e nos distritos, onde o problema se agravou nos últimos meses.
“A rescisão foi feita? E qual é o plano para que a sociedade não fique sem assistência? Porque rescindir é fácil. Difícil é dizer quem vai assumir o serviço amanhã e quem vai recolher o lixo nas ruas”, questionou a vereadora.
Ela relatou que fiscalizou diversos bairros, ramais e distritos. Em seguida, enviou ofícios à Prefeitura, Agência Reguladora e órgãos de controle.
Desigualdade na Coleta
A vereadora destacou a desigualdade na prestação do serviço. Ela criticou que regiões centrais e bairros nobres recebem a coleta regularmente, enquanto áreas afastadas seguem abandonadas.
“Os bairros nobres estão sendo bem assistidos, três vezes na semana. Mas nas comunidades mais distantes, o lixo se acumula. Que critério foi esse?”, criticou a parlamentar.
Apesar das cobranças, Sofia Andrade reconheceu a atuação da Agência Reguladora. O órgão decidiu pela rescisão após constatar a incapacidade da empresa em atender o município com a qualidade exigida.
Parabéns à Agência Reguladora
“Quero parabenizar o presidente da Agência Reguladora, Oscar Neto. A agência deu uma resposta firme, não porque quis, mas porque a empresa não estava entregando o serviço pelo qual era paga”, declarou Sofia.
A parlamentar lembrou que a Câmara Municipal reforçou a estrutura da Agência no início do ano. O objetivo era garantir maior fiscalização e independência ao órgão.
Ela concluiu, afirmando que agora espera que a prefeitura apresente rapidamente uma solução para impedir que o serviço pare de vez. “Nós fizemos nossa parte. Agora queremos saber como a gestão vai assistir quem mais precisa”, finalizou.










































