O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) criticou neste sábado (26) a ação que resultou na sua retirada da Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante uma manifestação silenciosa realizada ao lado do colega Hélio Lopes (PL-RJ). Em carta aberta ao povo brasileiro, publicada nas redes sociais, o parlamentar classificou o episódio como “violação da Constituição Federal” e “ataque à liberdade de expressão”.
Manifestação era silenciosa e simbólica
Segundo o deputado, o ato foi pacífico, sem discursos ou aglomerações, e teve como objetivo protestar contra decisões judiciais que, segundo ele, limitam direitos fundamentais. Na imagem que acompanha a publicação, Chrisóstomo aparece com a boca coberta por fita adesiva, simbolizando a censura.
“Fomos forçados a sair e ameaçados de prisão por conta de uma manifestação pacífica, ordeira, silenciosa e constitucional”, escreveu.
O parlamentar citou trechos da Constituição, como o artigo 5º, que garante a liberdade de manifestação, reunião pacífica e pensamento, além do artigo 53, que assegura a inviolabilidade dos parlamentares por opiniões, palavras e votos.
Deputado diz que decisão foi “meramente política”
Na carta, Coronel Chrisóstomo acusa o uso indevido das forças de segurança para reprimir atos políticos legítimos. Para ele, a ação representa um grave precedente e um alerta para a população.
“Atos silenciosos são barrados. Manifestação pacífica é criminalizada. Usam das forças policiais para cumprimento de decisões meramente políticas, fugindo da atividade fim”, afirmou.
Ele também convocou a população a continuar lutando pelos direitos constitucionais e afirmou que seguirá atuando no Congresso Nacional em defesa das liberdades democráticas.
Reações e repercussão
Até o momento, autoridades do Legislativo e do Judiciário não se manifestaram oficialmente sobre o episódio. A postagem gerou forte repercussão nas redes sociais, com apoio e críticas ao posicionamento do parlamentar.