Não é só Polícia Federal, Polícia Ambiental, Ibama e órgãos do Ministério do Meio Ambienta. A guerra aos produtores rurais em áreas que o governo considera de proteção ambiental ou de conservação, tem, desde 2007, mais um órgão destes, aparelhados pelos governistas petistas, para atender os grandes interesses internacionais (leia-se ONGs) e não permitir que os brasileiros trabalhem e produzem na terra, mesmo que as receberam documentação há longos anos. Com poder de polícia e agentes que podem trabalhar armados, o CMBio é mais uma dessas excrescências político-ideológicas, criadas para atuar nas regiões onde a União não aceita argumentos em defesa de quem está naquelas áreas, em alguns casos há muitas décadas, que cumpriram todas as obrigações que lhes foram determinadas, mas agora, por novos projetos políticos que ignoram o passado, estão sendo tratados como bandidos invasores.
Não importa se o produtor tem a documentação da terra desde os anos 70, 80 ou mais próximo. Não interessa se a Reserva foi criada anos depois da ocupação. Não importa se o produtor manteve 80 por cento da área preservada. O que importa é seguir uma legislação doentia, criada dentro dos governos petistas, em sua maioria, para dizer aos poderosos do exterior que aqui se cuida do meio ambiente, como eles mandam. Homens, mulheres, idosos ou crianças, famílias inteiras são tratadas como criminosos, mesmo que suas mãos calejadas e o esforço que fazem para sobreviver, apontem exatamente o contrário. Seu gado é retirado à força. Perdem tudo o que têm!
O Brasil trata traficantes como se tivessem todos os direitos e de vez em quando, mesmo presos em flagrante, são soltos, por questiúnculas jurídicas. Já para quem vive da terra, o tratamento é muito diferente. Nesta terra dominada pelas injustiças, os trabalhadores é que são penalizados, enquanto as facções dominam a Amazônia e parte do país, como denunciou várias vezes o ex-ministro Aldo Rebelo.
Como questões sobre o aquecimento global, que enriquece muita gente mundo afora, mesmo sem comprovação científica definitiva (pelo contrário, com muitas contestações), defendida por quase a totalidade da mídia, obviamente por intere$$es, também neste quesito, que não se tente perder tempo procurando críticas ao trabalho agressivo do CMBio ou dos demais órgãos de fiscalização. Para o mais amplo noticiário que esqueceu a verdade e se tornou puramente ideológico, não há exagero algum e quem vive da terra é que tem que ser retirado de onde sempre viveu e sobreviveu.
Só pelas redes sociais (que começam em breve a serem censuradas, como na China e na Venezuela, apenas para dar dois exemplos) se ouve algo sobre abusos, exageros, destempero de alguns agentes e até ações como impedir gravações de vídeo, sobre o gado que está sendo retirado do seu próprio dono. Um grande traficante, um assassino contumaz, um bandido que vai para a cadeia pela enésima vez, todos têm direito à defesa e ao contraditório. Mas não muitos dos que estão na terra e vivem dela.
ROCHA FALOU SOBRE ISRAEL, OS MÍSSEIS, OS PERIGOS QUE PASSOU, MAS MINIMIZOU A CRISE POLÍTICA NO GOVERNO
Quem assiste a uma entrevista com o governador Marcos Rocha, imaginando que ele vá falar em crise, em problemas, em bombas políticas prestes a explodir, certamente sai frustrado. Mesmo no meio dos mísseis iranianos contra Tel Aviv, o tranquilo Rocha conseguiu transmitir segurança aos seus companheiros de governo e também a outros brasileiros, num bunker, em que muitos estavam temerosos em meio à guerra em que foram pegos. Num longo bate-papo com o apresentador e jornalista Everton Leoni, no programa SIC News, da SICTV, o Governador falou sobre a situação que viveu em Israel, sobre as realizações do governo (“ainda este ano vamos resolver o problema do João Paulo II”, prometeu, sem dar maiores detalhes) e vários outros temas. Durante o programa, foram recebidas centenas de mensagens, todas de apoio ao chefe do Governo.
Mas aquele tema que todos queriam saber? Aquele que envolve seu vice e secretário de Desenvolvimento, Sérgio Gonçalves e as consequências disso? Ah, sobre isso, respostas curtas, tentando sempre diminuir o tamanho do problema que, para Rocha, “pode ser resolvido com diálogo”! Não respondeu diretamente se pretende tomar alguma atitude em relação ao futuro, em relação aos temas polêmicos que abasteceram a mídia e, principalmente, a oposição, nos últimos dias. Deu apenas pequenas alfinetadas!
Rocha lembrou novamente que foi ele quem escolheu Sérgio Gonçalves para seu vice, quando ninguém mais achava correta a escolha, nem mesmo o irmão dele, o ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Falou muito em fidelidade e gratidão, indiretas claras, mas a única crítica direta que fez ao seu vice, em relação às declarações dele, que criaram o problema interno no governo, foi com palavreado escolhido a dedo: “Foi um tremendo vacilo”. Só. Ao responder a um telespectador sobre a relação com seu vice, depois dos episódios recentes, o Governador foi também reticente: “vamos conversar e só depois tomar alguma decisão”. Ainda no mesmo tema, ele elogiou seu novo chefe da Casa Civil, Elias Resende, destacando que ele foi correto e a nota oficial que distribuiu, durante a crise, foi “coerente”.
“SE ELEITO, VOU TRABALHAR MUITO PARA AJUDAR O PRÓXIMO GOVERNO, SEJA QUEM FOR” CONFIRMANDO A PRÉ-CANDIDATURA AO SENADO
Na entrevista, Marcos Rocha também confirmou que é pré-candidato ao Senado, em 2026. Perguntou: “e se não for eleito, qual o problema?” Se eleito, contudo, garante, “vou trabalhar muito para ajudar o Governo, seja qual for. Vou ajudar muito, ao contrário da ajuda que não tive”, queixou-se. Ele destacou também os avanços da economia, lembrando que a viagem a Israel, servirá para aplicar melhorias em vários setores da nossa produção, mas também na saúde, entre outros setores. Relembrou os momentos em que os mísseis caíam sobre a capital israelense; sobre a situação de medo de muitas pessoas que estavam nos bunkers e deu detalhes sobre uma mochila que sempre carregava. Ela tinha material de sobrevivência e medicamentos para primeiros socorros. Relatou que optou por deixar sair antes de Israel as pessoas mais idosas, as que tinham comorbidades, as que precisam de medicamentos especiais. Convidado a ser um dos primeiros a deixar a zona de conflagração, Rocha optou por ficar, até que todos os que mais precisavam, estivessem em segurança.
Mais para o final da entrevista ao vivo, perguntado pelo colunista político e professor Herbert Lins, por mensagem, quem apoiaria para ser seu sucessor, Rocha disse que ainda está estudando o quadro e só mais à frente irá decidir. Everton Leoni perguntou diretamente a ele se não seria Sérgio Gonçalves seu candidato, ao que Rocha respondeu que “vamos esperar para a gente puder saber como vai ser”, ou seja, deixou nas entrelinhas que sua decisão fora do ar, o jornalista Sérgio Pires perguntou se o Governador poderia demitir seu vice da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Sorrindo, o Governador respondeu: “sobre este assunto não vou falar”!
A verdade é que, na sua volta, depois da crise dos mísseis que viveu em Israel, Marcos Rocha voltou com a vontade de minimizar a crise palaciana, buscar diálogo e soluções pra os problemas internos. Nada de colocar mais gasolina no fogo. Pelo contrário. “Sou um homem da paz”. Só quero trabalhar por Rondônia!”, resumiu.
CAMINHÕES PESADOS PROIBIDOS NA PONTE SOBRE O RIO CANDEIAS ENTRE SEXTA À NOITE E DOMINGO À TARDE
Dois dias sem caminhões na BR 364, no trecho entre Candeias do Jamari e Porto Velho. Isso mesmo! Das 21 horas de sexta-feira até às 15 horas do domingo, cerca de 37 horas seguidas, estará proibido o tráfego de caminhões passando pela ponte do Candeias que está em obras. Segundo informe do Dnit, embora proibido para tráfego pesado, a pista aberta da ponte nova continuará aberta para ônibus, veículos leves e de emergência. Todos os que puderem usar a ponte neste período, contudo, terão que continuar no processo de Pare e Siga, com veículos de cada lado sendo liberados para a travessia a cada cerca de 15 minutos.
Sem maiores detalhes, o Dnit avisa que “a restrição temporária na ponte mais nova é necessária, para a execução da etapa de concretagem no interior da estrutura, conforme o cronograma das obras emergenciais de reabilitação. As duas pontes sobre o rio Candeias foram interditadas há quase um mês. Desde lá, os veículos só conseguem passar de um lado ao outro com uma única pista, já que a ponte não suportaria o trânsito de duas mãos. É exatamente para reforçá-la e permitir a futura abertura das duas pistas, que as obras estão sendo realizadas atualmente. A concretagem no túnel da ponte é um dos serviços essenciais para que isso ocorra.
Enquanto isso, a ponte velha aparentemente está condenada. Não houve ainda um anúncio oficial, mas há informações de que ela terá que ser demolida e em seu lugar ser construída uma ponte totalmente nova, embora, é claro, nada disso tenha aval do Dnit. Ao menos até agora.
CASO DO AUMENTO DE ENERGIA: SENADORES E DEPUTADOS EXPLICAM SEUS VOTOS
O caso da votação contra o veto do presidente Lula, com o aumento das contas de energia, com este voto, deixou muitos parlamentares preocupados. O que se pública é que o voto contrário à derrubada do veto, representará prejuízos aos consumidores. Muitos deputados e senadores caíram numa espécie de pegadinha, ao não observarem detalhes da proposta e acabaram aparecendo na mídia e nas redes sociais como culpados, todos político de oposição, mas também os de situação.
Da bancada federal de Rondônia, os senadores Jaime Bagattoli e Marcos Rogério, foram às redes sociais e mídia para negar que tivessem votado a favor de qualquer aumento na energia, para o consumidor final. Bagattoli afirmou que quem o conhece sabe que ele jamais votaria por qualquer projeto que pudesse encarecer a vida do brasileiro e do rondoniense, especialmente. Marcos Rogério divulgou vídeo dizendo que era tudo Fake News. Confúcio Moura, que votou como os dois outros senadores, não comentou o assunto, ao menos oficialmente.
Dos deputados federais, Fernando Máximo se absteve; Cristiane Lopes votou em branco e Coronel Chrisóstomo se absteve. Maurício Carvalho, Lebrão, Thiago Flores e Silvia Cristina também votaram pela derrubada do veto. O único que votou a favor foi Lúcio Mosquini, o experiente deputado que já fez parte da mesa diretora da Câmara.
MOSQUINI DIZ QUE VOTOU A FAVOR DO VETO PORQUE CONSUMIDOR NÃO PODE FINANCIAR PROJETOS BILIONÁRIOS
Por que Mosquini foi o único da nossa bancada que votou a favor do governo e não está na relação dos que, mesmo sem ter esta intenção, podem ajudar no aumento da energia no país? Ele explica. “Este assunto que eu domino bem, porque sou também engenheiro eletricista. O projeto previa um incentivo à aquisição de energia alternativa, principalmente a eólica, assim como das pequenas centrais hidrelétricas, outras de hidrogênio. Seriam alguns tipos de alternativos, onde o governo teria obrigatoriedade de comprar energia destas fontes, pelos próximos 20 anos.
Mosquini acrescenta: “nós teríamos 20 anos, para estender um benefício, mas é um prazo muito longo. O problema, e foi uma das causas pelo voto a favor do governo, é que o projeto que foi vetado por Lula, previa financiamento do governo para estes empreendimentos. Poderia haver o risco de financiar apenas para um empresário, neste tipo de negócio que é bilionário”. O deputado acrescenta que também apoiou o veto, porque ele determinava que o financiamento para estes programas bilionários sairia do CCE, que é um imposto que o consumidor paga na conta de luz. “É um fundo que financia placas solares de comunidades indígenas, quilombolas e outros, do programa Luz para Todos”.
“O que votei – diz Mosquini – é para impedir que o consumidor pague por isso, através do CCE. Entendo que quem tem que fazer este tipo de financiamento, é um Banco privado, um fundo de investimento, um Banco do Brasil ou o BNDES. Estes sim têm que fazer. Agora, a CCE que é um fundo, tem que custear a energia para aquelas pessoas onde não chega à energia. Por isso votei a favor de manter o veto”. Para Mosquini, muitos votaram pela derrubada do veto apenas porque era veto do governo. “Eles não olham o projeto e votam contra se é do Lula. A política precisa ser analisada também com cunho técnico. Se fosse assim eu ia votar contra o aumento do salário mínimo, porque vem do governo”, compara.
EM POUCOS DIAS, TUDO MUDOU E HILDON CHAVES AGORA É O PRÉ-CANDIDATO TUCANO AO GOVERNO
Há amigos, admiradores e eleitores mais próximos do ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que andam comentando que “é coisa do destino”, algo como “está escrito nas estrelas”! Tudo por causa da reviravolta ocorrida na política nacional, que colocou no colo de Hildon a oportunidade de oficializar sua pré-candidatura ao Governo de Rondônia. Até há poucos dias atrás, ele corria o risco de ter que deixar seu partido, o PSDB, para não precisar compartilhar o mesmo palanque que seu arquiadversário, o atual prefeito de Poto Velho, Léo Moraes. Uma Federação entre os tucanos de Hildon e o Podemos de Moraes, poderia criar esta excrescência na política local. Embora continuasse percorrendo o Estado, como já o faz há alguns meses, o tucano estava numa espécie de sinuca de bico.
De uma hora para outra, tudo mudou. A Federação foi para o Além, o Podemos vai continuar sozinho e os tucanos (aliás, eles são cada vez menos no país) seguirão seu caminho. Ao mesmo tempo, o comando nacional do PSDB anunciou que quer candidaturas ao Governo em todas as unidades da Federação brasileira. Ora, quem é o nome em Rondônia? Isso mesmo! Hildon Chaves, que agora se apresenta oficialmente como pré-candidato à sucessão de Marcos Rocha e está tratando de formar uma nominata de deputados estaduais e federais.
Apenas coincidências ou um motivo para que os admiradores do ex-prefeito considerem que tudo está conspirando para que a candidatura seja oficializada lá na frente, com chances reais de chegar lá? Num vídeo gravado especialmente para os Dinossauros da TV (Papo de Redação, sábados, das 12 às 14 horas, na SICTV) Hildon Chaves já fala com entusiasmo sobre a nova situação e dos seus planos. Vai que as coisas não são só coincidências e que há mesmo algo escrito nas estrelas?
LÉO SE REVOLTA COM QUEM AINDA JOGA LIXO NAS RUAS E LOCAIS PROIBIDOS, ENQUANTO ELE LUTA PARA LIMPAR A CIDADE
Vamos fazer uma continha simples: 65.116 toneladas de lixo recolhidas em 150 dias do atual governo municipal de Porto Velho, segundo números oficiais da Prefeitura. Foram cinco meses, ou seja, 13.023 toneladas por mês. Em 150 dias, todos os dias, de domingo a domingo, foram recolhidas mais de 434 toneladas de sujeiras, jogadas na Capital, obviamente apenas nas ruas onde a limpeza é feita. O total de lixo recolhido, nos cinco meses, para se fazer uma comparação, representa nove vezes a tonelagem de concreto usado na construção do novo Maracanã. Obviamente que este é um serviço muito caro, que exige muito trabalho e dedicação. E apoio de todos.
A comunidade está ajudando? No geral, pode-se dizer que sim. Mas é visível a revolta do Prefeito da Capital contra quem continua ignorando os apelos e os esforços para melhorar a cidade para todos. Nesta semana, ele foi às redes sociais, protestando com indignação contra mais um flagrante de porto-velhenses jogando todo o tipo de lixo num local que há pouco havia sido limpo e onde, claro, é proibido despejar tanta sujeira. Flagrados por câmeras, os responsáveis pelo lixo jogado à rua foram identificados pela placa da camioneta que usaram no descarte.
Léo, muito perto de ter um ataque de nervos, tão revoltado ficou, determinou a identificação dos responsáveis. A Prefeitura deu 12 horas a eles para que limpassem o local e recolhessem tudo o que jogaram. Se não o fizessem, dentro deste prazo, pagariam uma multa superior a 3 mil reais. Talvez não haja outra solução a não ser aplicar multas cada vez maiores aos poucos que prejudicam toda uma comunidade.
AÇÃO SOCIAL PROMOVIDA POR EYDER BRASIL ATENDE MAIS DE DUAS MIL PESSOAS, NO ORGULHO DO MADEIRA
A Escola Maria Francisca de Jesus Gonçalves, na zona Leste de Porto Velho, foi palco de mais uma edição do projeto “Cidadania no Bairro”, promovido pelo deputado estadual Eyder Brasil. A ação, que contou com o apoio de diversos parceiros e mais de 60 voluntários, beneficiou mais de duas mil pessoas da comunidade do Orgulho do Madeira, com atendimentos gratuitos em saúde, cidadania, educação, lazer e assistência social.
Durante o evento, os moradores tiveram acesso a serviços como atendimento médico, odontológico, jurídico, emissão de documentos, corte de cabelo, atendimentos do Detran, Sine, Semtran, Sesc e muito mais. A ação contou com o importante apoio da Prefeitura de Porto Velho e do Governo do Estado de Rondônia, que somaram esforços para oferecer serviços de qualidade à população. Também foram sorteadas cestas básicas e brindes, em um momento especial que celebrou a união entre poder público e sociedade. “Ver a comunidade reunida e recebendo cuidado, respeito e dignidade mostra que estamos no caminho certo. Esse projeto é para transformar vidas de verdade, levando o poder público para perto de quem mais precisa”, comemorou Eyder.
O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, também esteve presente e elogiou a iniciativa: “Parabenizo o deputado Eyder pela sensibilidade e pelo compromisso com a população. Ações como essa ajudam a transformar a nossa Porto Velho em um lugar melhor para todos.” A próxima edição do “Cidadania no Bairro” já tem data marcada: será no dia 30 de agosto, na Escola Osvaldo Piana, no bairro Nacional.
PERGUNTINHA
Você sabia que a facção criminosa mais perigosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital, nome do famigerado PCC, já espalhou suas atividades por mais de 28 países, se infiltrando em presídios para cooptar novos membros, além de expandir o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro?