A ameaça de perda de receitas de algumas prefeituras de Rondônia por causa dos primeiros resultados do “Censo 2022” chegou ao Senado Federal. A principal preocupação fica pelos critérios para o recebimento de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é por número de habitantes. Ou seja, quanto menor a população menor o valor do repasse.
De acordo com Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) responsável pelo Censo 2022, Alagoas (0,02%), Rio de Janeiro (0,03%), Bahia (0,07%) e Rondônia (0,10%) foram os estados que menos cresceram.
Isolando ainda mais os dados de Rondônia, a autarquia 39 dos 52 municípios diminuíram o número de habitantes nos últimos 12 anos, um encolhimento de 75%. Segundo o IBGE, a cidade que teve a maior perda de moradores foi Ministro Andreazza. O número caiu para 6.466 em 2022, uma perda de 37,54%.
“Isso muda a configuração das refeitas. Muitos municípios pequenos, que tiveram a maior redução, vão ter menor transferência de repasses, vão ter que fazer uma reengenharia de eficiência administrativa para redução de gastos”, explicou o senador Confúcio Moura (MDB) em entrevista à TV Senado.